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Fungos isolados da água, ração e cama aviária de frangos de corte da região da zona da mata do Estado de Alagoas, Brasil
Author(s) -
Michelle da Silva Barros,
Railsa Rária Tenório Damacena,
Rodrigo José Nunes Calumby,
Iris Waleska Rodrigues de Melo Bastos,
Taciana Mirely Maciel Higino,
Juliane Cabral Silva,
Rossana Teotônio de Farias Moreira,
Maria Anilda dos Santos Araújo
Publication year - 2021
Publication title -
research, society and development
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2525-3409
DOI - 10.33448/rsd-v10i2.12511
Subject(s) - biology , microbiology and biotechnology , humanities , art
A cama aviária tem importância na epidemiologia de infecções fúngicas, qualidade ambiental dos galpões e no desempenho zooeconômico das aves. O objetivo deste estudo foi identificar e quantificar a ocorrência de fungos na água, ração e cama aviária de frangos de corte da região da zona da mata, estado de Alagoas, Brasil. Para isso, foram realizadas coletas em aviários tratados com amônia e iodo em 4 momentos diferentes. Da água e da ração foram coletadas 30 mL e 30 g, respectivamente, dos bebedouros e comedouros das aves em recipientes estéreis. Na cama aviária, as amostras foram coletadas através da técnica de swab de arrasto e 10g direto da cama, resultando em 298 amostras nos diferentes locais analisados. Posteriormente, as amostras foram cultivadas em ágar Sabouraud dextrose acrescido de cloranfenicol e incubadas a temperatura ambiente por 7 a 15 dias. Em seguida, foi realizado isolamento, purificação, microcultivo e identificação dos fungos. Das 298 amostras avaliadas, foram obtidas 24.221 Unidades Formadoras de Colônias (UFC), sendo 13.801 (57,0%) correspondentes a fungos filamentosos e 10.420 (43,0%) a fungos leveduriformes. Na cama aviária foram encontradas 18.996 (78,0%) UFC, dentre as quais 9.713 (40,0%) foram provenientes do composto da cama e 9.283 (38,0%) resultantes do swab de arrasto, enquanto na ração e na água foram obtidas 4.152 (17,0%) e 1.076 (5,0%) UFC, respectivamente. O gênero de maior ocorrência foi Saccharomyces spp. (16,6%), seguido por Fusarium spp. (12,2%) e Acremonium spp. (11,0%). Esses achados evidenciam a necessidade de medidas de controle microbiológico nos locais amostrados, de modo a garantir melhores condições de bem-estar e saúde para aves e seres humanos.

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