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Caracterização do atendimento antirrábico humano em Jataí, Goiás, no ano de 2014
Author(s) -
Dionatan Assis de Azevedo,
Andressa Vaz Martins,
Dirceu Guilherme de Souza Ramos,
Klaus Casaro Saturnino,
Andréia Vítor Couto do Amaral,
Alana Flávia Romani,
Ísis Assis Braga,
Carolina de Alvarenga Cruz,
Daniel Bartoli de Sousa,
R. B. Meirelles-Bartoli
Publication year - 2021
Publication title -
research, society and development
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2525-3409
DOI - 10.33448/rsd-v10i2.12392
Subject(s) - humanities , medicine , philosophy
O objetivo deste estudo foi caracterizar o perfil epidemiológico do atendimento antirrábico humano pré e pós-exposição, no município de Jataí - Goiás, no ano de 2014. Para tal, realizou-se um estudo descritivo referente aos atendimentos antirrábicos humanos inseridos no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN). Esses dados foram tabulados e analisados em planilhas do software Microsoft Office Excel 2010. Ocorreram 563 atendimentos antirrábicos humano em 2014, com grande maioria residente na zona urbana (98,4%). Do total de pacientes, 502 (89,16%) foram em busca de profilaxia pós-exposição, sendo que destes agravos, o principal tipo de exposição foi mordedura (96%), em mãos/pés (39,24%), com 83,07% dos acidentes com ferimentos únicos, e predomínio de lesões profundas (90,64%). Em relação ao animal agressor, a espécie mais frequente foi a canina (77,79%), 86,32% dos animais apresentaram-se sadios no momento do acidente, e houve a observação de 81,27% dos animais. A modalidade de tratamento mais indicada foi a observação do animal associada ao uso de vacina (78%), contudo, a efetivação da profilaxia prescrita ocorreu em apenas 83,30% dos casos. Conclui-se que o estudo contribuiu para a caracterização e entendimento do perfil epidemiológico da profilaxia antirrábica humana no município, evidenciando a importância da educação em saúde, da qualificação técnica dos profissionais que prestam o atendimento, e necessidade constante das ações de vigilância epidemiológica.