
Prevalência de Strongyloides stercoralis em portadores do Vírus Linfotrópico-T Humano (HTLV) atendidos no Núcleo de Medicina Tropical da Universidade Federal do Pará
Author(s) -
Irla Noely Rocha Silva,
Hillary de Fátima Pinheiro Viana,
Renata Almeida de Sousa,
Maria de Nazaré do Socorro de Almeida Viana,
Cássia Cristine Costa Pereira,
Louise Canto Ferreira Covre,
Edna Aoba Yassui Ishikawa,
Maísa Silva de Sousa,
Ingrid Christiane Silva,
Carlos Araújo da Costa,
Suellen de Almeida Machado,
Rodrigo Cardoso Peixoto,
Jamily Yasmin Mancio da Costa,
Raquel Barbosa dos Santos,
Fabíola da Silva dos Santos,
Akim Felipe Santos Nobre
Publication year - 2021
Publication title -
research, society and development
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2525-3409
DOI - 10.33448/rsd-v10i2.12316
Subject(s) - strongyloides stercoralis , physics , medicine , immunology , helminths
Este estudo tem como objetivo descrever o perfil epidemiológico dos pacientes coinfectados por HTLV-1 e Strongyloides stercoralis, oriundos do Núcleo de Medicina Tropical (NMT) localizado na Universidade Federal do Pará (UFPA). Foi realizada uma análise quantitativa, retrospectiva e transversal, na qual foram utilizadas informações de pacientes com sorologia positiva para HTLV, confirmada pela Reação em Cadeia da Polimerase (PCR) para HTLV-1 ou HTLV-2, além de exames parasitológicos confirmados pelo método de Hoffman. Dos 4.679 pacientes examinados foram detectadas 538 amostras positivas, sendo 432 para HTLV-1 (80%) e 106 para HTLV-2 (20%). No exame parasitológico foram obtidas 14 amostras positivas para o S. stercoralis e 81 negativas de um total de 95 pacientes que levaram seu material para a análise, onde foi possível determinar uma prevalência de coinfecção de 14,7% entre os dois agentes infecciosos. Observou-se um predomínio de pacientes positivos para HTLV-1 do sexo feminino em relação ao masculino. Isso pode ocorrer devido à facilidade da transmissão através da relação sexual e também pelos efeitos hormonais das mulheres, deixando-as mais suscetíveis à infeção. A partir disso, verificou-se que pacientes com HTLV-1/2 podem também apresentar coinfecção com S. Stercoralis, sobretudo no estado do Pará.