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Fratura patológica em mandíbula relacionada a lesão cística: relato de caso clínico
Author(s) -
Gustavo Paiva Custódio,
César Feitoza Bassi Costa,
Carlos Henrique Silveira de Castro,
Alef Vieira Galvão,
Kaytlhen Kayllen Carvalho de Menezes,
Isabela Gomes de Sena Ribeiro,
Felipe Henrique Rech Payor,
Leonardo Gonzaga de Lima Vargas,
Kall Anderson de Oliveira,
Ana Carolina Feliciano Gonçalves Lima,
Isabela Leandra Mendes Menezes
Publication year - 2021
Publication title -
research, society and development
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2525-3409
DOI - 10.33448/rsd-v10i16.24369
Subject(s) - medicine
As fraturas de mandíbula são frequentemente originadas por traumatismo direto, contudo, podem surgir fraturas patológicas, em função de lesões tumorais ou císticas. Fraturas patológicas de mandíbula são definidas como fraturas que ocorrem em locais onde anteriormente houve um enfraquecimento ósseo por um processo patológico. As causas mais comumente relacionadas são após procedimentos cirúrgicos para a extração de terceiros molares e pela presença de lesões císticas. O principal sinal desse tipo de fratura é a desarticulação dentária. O objetivo deste estudo foi relatar um caso clínico, de uma paciente, do sexo feminino, 61 anos, leucoderma, que apresentava um cisto dentígero de grande extensão associado ao dente 38 incluso e que durante o trans-operatório houve uma fratura patológica. A abordagem cirúrgica é determinada pelo tipo e pela localização da fratura na mandíbula. Deve-se levar em consideração também a sua etiologia, quando relacionadas a cistos deve-se dar enfoque a extensão da lesão e a quantidade de osso remanescente, para considerar o tipo de redução e fixação ideal para cada caso. Em casos que o remanescente ósseo sadio não é suficiente ou está separado por um grande defeito, a ressecção da região envolvida pode ser indicada, eventualmente acompanhada de reconstrução imediata ou secundária. Concluiu-se que a redução e a fixação das fraturas mandibulares devem ocorrer tão precisa e rapidamente quanto possível, visto que a maloclusão é uma complicação grave a longo prazo. Além disso, é necessária uma equipe preparada para essa e qualquer tipo de ocorrência durante e após os procedimentos maxilofaciais.

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