
Ação de extrato de folhas de Acmella oleracea (L.) R. K. Jansen em co-cultivo de Staphylococcus aureus e L929 (fibroblastos) simulando processo de celulite infecciosa
Author(s) -
Laís Silva,
Carlos Augusto Priante Silva,
Cristina PachecoSoares,
Newton Soares da Silva
Publication year - 2021
Publication title -
research, society and development
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2525-3409
DOI - 10.33448/rsd-v10i16.24178
Subject(s) - staphylococcus aureus , traditional medicine , biology , medicine , bacteria , genetics
Introdução: A bactéria Staphylococcus aureus é o agente etiológico de maior incidência nas infecções de pele, dentre elas a celulite infecciosa. Seu tratamento é contido por antibióticos, porém o uso de plantas medicinais vem sendo utilizadas para tratamento. Acmella oleracea é uma planta da família Asteraceae conhecida como jambu. Objetivos: Avaliar a ação do extrato das folhas de Acmella oleracea em co-cultivo da linhagem celular L929 e bactérias Staphylococcus aureus simulando o processo de celulite infecciosa. Metodologia: Foi realizado primeiramente o teste MTT e Cristal Violeta na linhagem celular L929 incubadas com o extrato do jambu, nas concentrações 500 µg/mL, 1000 µg/mL e 2000 µg/mL. Foi realizado ensaios com Staphylococcus aureus incubado no período de 24 horas com o extrato do jambu nas mesmas concentrações. Resultados: Na avaliação das células L929 no teste MTT houve uma significância na concentração de 1000 µg/mL apresentando uma baixa atividade metabólica em relação as outras concentrações. No teste cristal violeta ocorreu um maior estímulo nas demais concentrações quando comparado ao controle. Na viabilidade da bactéria observou-se uma queda significativa da viabilidade quando comparado ao controle. A concentração de 500 ug/mL foi que apresentou um menor índice de UFC. Ao realizar o teste do co-cultivo L929 - S. aureus após a incubação de 24 horas com diferentes concentrações do extrato, foi possível avaliar que a ação do extrato apresentou uma redução significativa na viabilidade bacteriana e não interferência à viabilidade das células L929. Conclusão: Com estes resultados demonstramos que o extrato de Acmella oleracea apresentou uma atividade antimicrobiana sem interferir na linhagem de fibroblastos L929, sendo assim podendo ser utilizada contra a celulite infecciosa.