
Benefícios do uso do methimazole em comparação a hidroquinona no tratamento do Melasma
Author(s) -
Fernanda Novaes Fernandes,
Gisllainy Aguiar Vieira,
Jeane Rocha Santos
Publication year - 2021
Publication title -
research, society and development
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2525-3409
DOI - 10.33448/rsd-v10i16.24038
Subject(s) - melasma , humanities , philosophy , dermatology , medicine
As hipercromias faciais são distúrbios pigmentares causados por uma elevação da melanina em um determinado local da pele. O melasma é uma hipercromia adquirida, clinicamente diagnosticada, que apresenta grande índice de reincidência. Sua etiopatogenia ainda não é totalmente conhecida, incluindo diversos fatores que facilitam o seu aparecimento ou agravam o problema, entre eles estão a exposição a raios UV, genética, gestação, terapias hormonais, entre outros. O tratamento ainda é um desafio e por muitos anos a hidroquinona foi uma das substâncias mais utilizadas como inibidora de tirosinase, porém apresenta muitos efeitos tóxicos e nocivos para a pele e outros órgãos. Alguns tratamentos alternativos com outros despigmentantes, como o metthimazol, também de uso tópico, vem se mostrando progressivamente mais eficazes e com menos efeitos colaterais quando comparados a hidroquinona. Além disso, trata-se de uma pesquisa de caráter descritivo exploratório. Serão selecionados artigos que apresentem com temática principal o melasma e que tenham sido publicados entre os anos de 2009 a 2020, serão excluídos aqueles artigos publicados antes de 2009 e que não tenham ligação com o tema. O estudo concluiu que o uso do methimazol é mais seguro e efetivo quando comparado a hidroquinona, porém possui resultados mais lentos. Ressalta-se a importância de novas pesquisas que avaliem a segurança e eficácia do uso tópico de methimazol.