Discinese escapular em atletas de esportes acima da cabeça: revisão integrativa

O atleta possui grandes demandas de treino, que se intensificam durante as temporadas esportivas. Treinos excessivos tendem a sobrecarregar as estruturas responsáveis pela formação do movimento, quanto maior a sobrecarga de uma estrutura, maior o risco de lesão e dor, amplificando o risco de afastamento do esporte. Atletas com modalidades esportivas que envolvem arremesso repetitivos podem gerar alteração na movimentação da escapula em relação ao ombro, sendo uma das alterações comuns a discinese escapular, que pode ser descrita como o mau posicionamento da escapula durante os movimentos do ombro ou em repouso. Este estudo tem como objetivo analisar, através da literatura científica, o índice da discinese escapular em atletas arremessadores. Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, realizada através do levantamento de artigos científicos que abordassem a relação entre discinese escapular em corredores através das bases de dados: Pubmed, Scielo, Lilacs e Medline, publicados entre os anos de 2016 e 2021. A estratégia de busca totalizou 90 artigos potencialmente relevantes, sendo realizada a revisão do título e do resumo, apenas 10 artigos restaram, sendo esses retidos e lidos na íntegra. Por fim, 3 artigos foram considerados relevantes e retidos para análise. Os resultados demonstraram que a discinese escapular pode aumentar o risco para lesões de ombro em atletas. A discinese escapular comumente está presente em esportes específicos para membros superiores, sendo que idade, volume de treinamentos e cargas podem aumentar as chances de lesões no membro superior quando comparados a atletas sem alterações na movimentação escapular.