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Implicações clínicas das relações celulares na infecção pelo SARS-CoV-2 e desfechos da COVID-19: Revisão Integrativa da Literatura
Author(s) -
Mônica Ferreira Silva Cruvinel,
Davi de Lima Silva,
Thaís Ferreira da Silva,
Maria Vitória Pereira Hillades,
Tiago Soares Bernardes,
Michel Reis Abdalla,
Douglas Reis Abdalla
Publication year - 2021
Publication title -
research, society and development
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2525-3409
DOI - 10.33448/rsd-v10i16.23482
Subject(s) - medicine , gynecology , covid-19 , microbiology and biotechnology , biology , disease , infectious disease (medical specialty)
Uma ferramenta promissora para atuar como biomarcadores circulantes são as relações celulares, que refletem a inflamação sistêmica, sendo potenciais preditores para o prognóstico de mortalidade em várias populações. Portanto, o objetivo desta revisão consiste em discutir a conformidade entre as relações celulares e seus significados na infecção COVID-19. No presente estudo foi conduzida uma revisão integrativa. Após a definição da questão norteadora, localização e seleção dos artigos, foram identificadas 491 publicações potencialmente elegíveis. Após a aplicação dos critérios de inclusão e exclusão a amostra foi composta por 35 artigos. Constatou-se que a elevação das relações celulares do sangue periférico indicam desfecho clínico insatisfatório de COVID-19. Os pacientes com essas relações celulares elevadas apresentaram maior incidência de síndrome do desconforto respiratório agudo, maior taxa de necessidade de ventilação mecânica e maiores taxas de mortalidade. Em conclusão, constatou-se que houve associação entre o valor quantitativo das relações celulares com a evolução do paciente com COVID-19. Observou-se que quanto maior forem as relações neutrófilo/linfócito, plaqueta/linfócito e linfócito/monócito, pior será o prognóstico do paciente infectado pelo SARS-CoV 2. Mais pesquisas são necessárias para confirmar esses achados e para comparar a capacidade preditiva das relações na evolução da infecção da COVID-19.