
Reação de acessos tradicionais de feijão comum à Colletotrichum lindemuthianum
Author(s) -
Alexandro Miranda Leite,
Claudete Rosa da Silva,
Thalyson Ade Siqueira,
Taniele Carvalho de Oliveira,
Altacis Júnior de Oliveira,
Andressa Alves Cabreira dos Santos,
Willian Martins Duarte,
Mirian da Silva Almici,
Valdete Campos Ambrózio,
Valvenarg Pereira da Silva,
Marco Antônio Aparecido Barelli
Publication year - 2021
Publication title -
research, society and development
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2525-3409
DOI - 10.33448/rsd-v10i15.23629
Subject(s) - colletotrichum lindemuthianum , biology , horticulture , cultivar
O feijoeiro comum é uma das culturas de elevada relevância socioeconômica para o Brasil. No entanto, as diferentes regiões de cultivo da cultura têm favorecido o surgimento de pragas e doenças, as quais afetam grandemente a produtividade de grãos. A antracnose do feijoeiro é altamente prejudicial à cultura, pois as perdas podem ser elevadas e/ou depreciar a qualidade do produto tornando-o menos atrativo ao comércio. Com isso, objetivou-se avaliar a detecção de acessos compatíveis com o C. lindemuthianum e a reação de resistência e suscetibilidade de 22 acessos tradicionais do feijoeiro comum às raças 73 e 89 de C. lindemuthianum. Na análise de sanidade foi utilizado o teste de incubação em rolo de papel de germinação, cujas sementes foram acondicionadas por 10 dias na BOD a uma temperatura de 20°C ± 2°. Na avaliação da reação de suscetibilidade e resistência ao patógeno utilizou-se ás raças 73 e 89 de C. lindemuthianum. O inóculo foi obtido a partir de culturas monospóricas das respectivas raças previamente preparadas. A suspensão de esporos foi ajustada a concentração aproximada de 1,2 x 106 esporos mL-1 de água destilada esterilizada. Os resultados da análise da detecção C. lindemuthianum demonstraram que em 81,2 % dos acessos não foram detectados lesões ou esporos do patógeno, que indicassem a contaminação dos acessos com o patógeno. A reação de suscetibilidade e resistência á raça 73 e 89 apresentou um índice de virulência de 70,58% e 12,5% para as respectivas raças dentre os acessos analisados.