
Educação interprofissional e saúde da população LGBTQIA+: uma experiência de integração ensino-serviço-comunidade
Author(s) -
Marília Pereira da Silva,
Thais Regina Ferreira França,
Kennedy Anderson Lobato,
Mariana Costa,
Lediane Faria da Silva,
Gabrielle Silva de Carvalho,
Nathaly Vitória Portela Santos,
Carlos Eduardo Neves Amorim,
Michelline Joana Tenório Albuquerque Madruga Mesquita,
Bruno Luciano Carneiro Alves de Oliveira,
Sara Fiterman Lima
Publication year - 2021
Publication title -
research, society and development
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2525-3409
DOI - 10.33448/rsd-v10i15.22454
Subject(s) - humanities , sociology , philosophy
Trata-se do relato de experiências de integração ensino-serviço-comunidade, de um grupo tutorial do Programa de Educação para o Trabalho em Saúde (Pet-Saúde), cujo eixo temático foi Educação Interprofissional (EIP), realizadas entre os meses de abril de 2019 a março de 2021. O projeto foi realizado em parceria entre a Universidade Federal e a Secretaria de Saúde de um município do interior do Maranhão tendo por tema a Saúde Integral da População LGBTQIA+, sendo constituído por acadêmicos de três cursos (Educação Física, Enfermagem e Medicina), preceptores da Atenção Primária em Saúde, coordenador e tutores docentes. Durante os dois anos de atividades, o grupo pode realizar estudos relacionados as temáticas de EIP e saúde LGBTQIA+, com diagnóstico situacional e reconhecimento do território em relação a atenção dedicada a essa população. Fomentou discussões sobre as competências colaborativas e os desafios para a implantação da Política Nacional de Saúde Integral da População LGBTQIA+. Realizou pesquisas, trabalhos científicos, e confecção de artigos. Além de realizar EIP por meio do ensino remoto durante a pandemia, apoiando a comunidade e profissionais no enfrentamento da COVID-19. Conclui-se com a experiência do grupo PET saúde LGBTQIA+, por todo trabalho desenvolvido, que foi possível deixar um legado para universidade e para o sistema de saúde, por ter permitido aproximações antes impensadas entre cursos, estudantes, docentes, e preceptores, e por ter incentivado a implementação de discussões e reflexões sobre práticas colaborativas e especificidades da saúde da população LGBT, nunca feito antes com tal intensidade.