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Manejo não-farmacológico da dor em neonatos internados em Unidades de Terapia Intensiva: atualidades
Author(s) -
Thyago de Oliveira Afonso,
Samuel Lopes dos Santos,
Gustavo Baroni Araújo,
Layanne Cavalcante de Moura,
Guilherme Dantas Borges,
Joelma Maria dos Santos da Silva Apolinário,
Samara Atanielly Rocha,
Ronnyele Cássia Araujo Santos,
Caroliny Ferreira Lira,
Ilana Marjorie Macedo Borges Miranda,
André Lucas Santos Rocha,
Ricardo Pessoa Rocha Melo,
Cedric Adam Spíndola de Araújo Viana,
Denise Delmonde Medeiros,
Winícius de Carvalho Alves
Publication year - 2021
Publication title -
research, society and development
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2525-3409
DOI - 10.33448/rsd-v10i15.21069
Subject(s) - medicine , gynecology , humanities , philosophy
Introdução: Inerente à maioria dos procedimentos realizados em Unidade de Terapia Intensiva Neonatal, a dor é um fenômeno que precisa ser correta e precocemente avaliado e tratado para que não prejudique o desenvolvimento do bebê a longo prazo. A sua terapêutica não-farmacológica age no bloqueio da transmissão do estímulo nociceptivo ao tálamo e na ativação de vias inibitórias descendentes, sendo uma importante e diversa aliada no controle da dor. Metodologia: Trata-se de uma Revisão Integrativa de Literatura feita com pesquisa inicial das bases de dados Literatura Latino Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Scientific Electronic Library Online (SciELO) e Medical Literature Analysis and Retrieval Sistem (Medline). Foi utilizado o termo de busca “Intensive Care Units, Neonatal AND Pain management”. Incluiu-se publicações de 2017 a 2021 e excluiu-se artigos revisão, metanálises e relatos de casos. Não houve duplicações. Excluiu-se, ainda, os artigos cujo título ou resumo corroboravam com o propósito desta revisão. Organizou-se os 18 artigos filtrados pelos critérios de exclusão e, a leitura de todo seu conteúdo, resgatou-se 14 artigos que compõem os resultados dessa revisão. Resultados e Discussão: Todos os artigos resgatados são randomizações e a maioria delas foi publicada no ano de 2020. Observou-se que a punção de calcanhar é um procedimento doloroso e avaliado na maioria dos ensaios clínicos, inclusive com aplicação da escala Premature Infant Pain Profile (PIPP), para os estudos com pré-termos. Ainda, constatou-se que sacarose oral a 24% foi a intervenção mais comparada a outras e que se mostrou inferior ou equiparável ao método canguru e a ingesta de leite materno para o controle da dor em neonatos internos em UTI. Conclusão:  esta revisão pontuou a eficácia clínica de intervenções de diferentes naturezas evidenciadas nos estudos resgatados. O olfato, a audição, o paladar e o tato têm sido potenciais campos de intervenção para o controle analgésico ou distração da dor em neonatos submetidos a procedimentos dolorosos de rotina. Destaca-se que o método canguru, a ingesta de leite materno e o seu odor, bem como o som do batimento cardíaco materno têm mostrado resultados positivos, seguros e reproduzíveis, inclusive em comparação com o uso de sacarose oral a 24%. Ressalta-se que novos ensaios clínicos e metanálises são imprescindíveis para o fortalecimento das conclusões desse estudo.

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