
Importância do cuidado com a fístula arteriovenosa de pacientes que realizam hemodiálise como terapia renal substitutiva
Author(s) -
Camila Silva e Souza,
Luciara Sousa Barros,
Vanderleia da Silva Gama,
Krisly Ketelhyn Sousa
Publication year - 2021
Publication title -
research, society and development
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2525-3409
DOI - 10.33448/rsd-v10i14.22276
Subject(s) - humanities , medicine , philosophy
Objetivo: descrecer a importancia do cuidado da fístula arteriovenosa de pacientes que realizam hemodiálise como terapia renal substitutiva. Metodologia: O estudo consistiu em uma revisão integrativa de literatura de maneira qualitativa e descritiva, com pesquisa bibliográfica nas bases de dados de artigos da área da saúde como PubMed, Scielo e LILACS, no período entre 2015 E 2020. As palavras-chave utilizadas foram “hemodiálise”, “fístula arteriovenosa” e “cuidados de enfermagem” bem como suas correspondentes em inglês. Foram critérios de exclusão: artigos publicados antes de 2015 e que não abordavam os cuidados à fistula. A partir desse conjunto de palavras-chave definiu-se filtros que serviram como critérios de inclusão: artigos disponíveis na integra, em português e inglês, no período de 2015 a 2021 e que tivessem afinidade com a temática. Resultados: Identificaram-se, no decorrer da pesquisa, 132 publicações, que após a aplicação dos critérios de inclusão, permaneceram 15 artigos. A literatura aponta que FAV deve ser a primeira escolha, em se tratando se acesso vascular para hemodiálise, com estudos indicando que no mínimo 50% dos pacientes em diálise deveriam usar esse acesso. As FAVs distais nos membros superiores são a primeira opção, como a radiocefálica, pois deixam as veias proximais para uma eventual necessidade de um novo acesso no futuro. O tratamento hemodialítico prolonga a expectativa de vida dada a esses pacientes que com o uso contínuo da FAV sofre com esgotamento do sistema venoso do membro superior, sendo necessário a confecção de FAVs de exceção em veias de outras partes do corpo, como a axilojugular, a axiloaxilar, as alças de veia safena nos membros inferiores, ou através de próteses, como alças femorofemorais, axiloaxilares em colar. Conclusão: Os acessos vasculares para hemodiálise estão longe de estarem completamente aperfeiçoados e estudos recentes, mostram uma gama de alternativas de confecção e manutenção dos acessos.