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Avaliação da atividade anti-inflamatória de própolis de abelha Apis mellifera: uma revisão
Author(s) -
Fernanda Baldomir da Cruz,
Juliana de Freitas Ferreira,
Dâmaris Silveira,
Yris Maria Fonseca-Bazzo
Publication year - 2021
Publication title -
research, society and development
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2525-3409
DOI - 10.33448/rsd-v10i14.21817
Subject(s) - humanities , traditional medicine , cochrane library , scopus , philosophy , political science , medicine , medline , randomized controlled trial , law
A própolis é um material recolhido de fontes vegetais pelas abelhas, sendo usada para promover um ambiente asséptico na colmeia, embalsamar invasores, reparar frestas, além de promover manutenção de parâmetros ambientais, como temperatura e umidade. Possui várias atividades biológicas reconhecidas, tanto no meio popular quanto no científico, a citar:  antioxidante, antimicrobiana, cicatrizante, anestésica, anti-inflamatória, dentre outras. Existem diversos tipos de própolis, a depender de fatores ambientais (tipo de vegetação visitada pelos insetos, clima ou estação do ano), além de fatores relacionados às próprias abelhas. Sua composição química é muito variada, sendo o grupo mais importante o dos flavonoides. O objetivo desse trabalho foi realizar uma revisão bibliográfica, a fim de investigar a atividade anti-inflamatória que já vinha sendo atribuída a própolis há séculos. A busca por artigos e teses em português, inglês e espanhol, publicados nos últimos 10 anos, foi realizada nas seguintes bases de dados: SciELO, Google Acadêmico, PubMed, MEDLINE, Catálogo de Dissertações e Teses da CAPES, BVS, CRD, Embase, Science Direct, Scopus e Cochrane Library. Os artigos obtidos ao final da pesquisa trouxeram diversos experimentos, in vivo e in vitro, utilizando própolis dos mais diversos tipos, coletadas em regiões e países diferentes. Os resultados foram muito favoráveis em relação aos extratos de própolis, que conseguiram atingir valores potenciais nos testes anti-inflamatórios, principalmente quando comparados com substâncias isoladas já reconhecidas como bons anti-inflamatórios. Ainda, muitos trabalhos trouxeram informações sobre os possíveis mecanismos moleculares da própolis, como inibição de enzimas específicas, bem como da produção de mediadores inflamatórios.

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