
Mobilização precoce para reabilitação de pacientes acometidos por COVID-19 em Unidade de Terapia Intensiva: revisão integrativa
Author(s) -
Laura Maria Andrade Coelho,
Bárbara Lira Bahia Mendes
Publication year - 2021
Publication title -
research, society and development
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2525-3409
DOI - 10.33448/rsd-v10i14.21784
Subject(s) - medicine , gynecology , humanities , philosophy
Introdução: A mobilização precoce é um recurso da fisioterapia com abordagem multiprofissional que visa diminuir os efeitos físicos e psicológicos decorrentes da imobilidade durante o tempo de internação. Objetivo: analisar a importância das técnicas de mobilização precoce em pacientes acometidos pela COVID-19 internados em UTI, bem como as barreiras e dificuldades encontradas pelos profissionais para a realização dessa intervenção. Metodologia: Revisão integrativa realizada através da leitura documental de artigos encontrados nas bases de dados PubMED, BVS (Biblioteca Virtual em Saúde), SciELO (Brasil Scientific Electronic Library Online) e Google Acadêmico, utilizando os seguintes descritores indexados no DeCS (Descritores em Ciências da Saúde): Mobilização precoce; Unidade de Terapia Intensiva; Fisioterapia e SARS-COV2. Resultados e Discussões: Para compor a discussão dessa revisão, foram selecionados de acordo com os critérios de busca, 10 artigos que abordaram a mobilização precoce em pacientes acometidos por COVID-19. Os artigos mostram que a prática da mobilização precoce pode impactar diretamente na funcionalidade do paciente, contribuir para diminuição do tempo de internação e de ventilação mecânica invasiva. No entanto barreiras como sedação, instabilidade hemodinâmica e atualmente o contexto de pandemia dado pela COVID-19, tem se tornado um desafio a ser superado para a realização da mobilização precoce dentro da UTI. Conclusão: Apesar das evidências encontradas a respeito dos benefícios da mobilização precoce, ainda existem uma série de barreiras que impossibilitam a realização eficiente da intervenção, limitações não somente ligadas diretamente ao paciente, mas também relacionadas a estrutura, organização e a equipe atuante na Unidade de Terapia Intensiva.