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Perfil do consumo e conhecimento sobre fruteiras nativas e exóticas
Author(s) -
M. A. Oliveira,
Matheus Luís Docema,
Marcela Sant’Anna Cordeiro da Silva,
Michael Willian Rocha de Souza
Publication year - 2021
Publication title -
research, society and development
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2525-3409
DOI - 10.33448/rsd-v10i13.21377
Subject(s) - humanities , physics , art
Terceiro maior país em produção de frutas frescas no mundo, o Brasil destaca-se por apresentar ampla capacidade de adaptação produtiva de fruteiras exóticas devido, principalmente, às suas condições edafoclimáticas que somados a práticas culturais já estabelecidas, permitem alcançar altas produções. Além disso, o país é detentor de uma das maiores agrobiodiversidades mundiais, possuindo espécies nativas frutíferas com alto potencial de exploração do consumo. Porém, muitas vezes essas frutas não recebem o devido valor, sendo negligenciadas pelo desconhecimento popular, e, consequentemente, apresentam baixa participação no comércio de frutas do Brasil. Diante deste cenário, o presente trabalho teve por objetivo identificar o padrão de consumo de frutas, analisar o conhecimento popular sobre fruteiras exóticas e nativas e verificar a potencialidade de inserção de espécies nativas do Brasil no mercado de frutas. Observou-se que, o consumo de frutas é inferior ao recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), sendo composto em sua maioria de fruteiras exóticas adquiridas em supermercados. Apesar da falta de entendimento dos termos de classificação de frutas quanto ao centro de origem, os participantes da pesquisa, compreendidos majoritariamente por pessoas que possuem ensino superior, conhecem quais espécies são pertencentes à flora brasileira e quais foram introduzidas no território nacional. Além disso os entrevistados demonstram consciência da importância das espécies nativas e dos entraves que impedem a inserção no mercado em maiores quantidades, afirmando que gostariam de consumir mais frutas nativas, o que demonstra a potencialidade da fruticultura nacional.