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Dosagem alta de Antígeno Prostático Específico (PSA) em paciente após prostatectomia radical e sem evidências clínicas que atestem recidiva tumoral: relato de caso
Author(s) -
Maria Laura Alves Freitas,
Annelize Florêncio Rabelo,
Bárbara Queiroz de Figueiredo,
Bethânya Helena Silva de Oliveira,
Clarisse Queiroz Lima de Araújo,
Luciana Fernanda Pereira Lopes,
Murilo Henrique Godinho Roque,
Mychell Flávio Aparecido Rodrigues de Sousa,
Paulo Victor Martins Carneiro
Publication year - 2021
Publication title -
research, society and development
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2525-3409
DOI - 10.33448/rsd-v10i13.21104
Subject(s) - medicine , gynecology , humanities , art
Introdução: na avaliação clínica da próstata, durante o exame de toque retal, podem ser reconhecidos nódulos irregulares nas glândulas externas localizadas na periferia desse órgão. Entre os tipos de patologias existentes, o adenocarcinoma de próstata é a neoplasia mais comum desse tecido, bem como a segunda de maior incidência no sexo masculino no Brasil. Objetivo: evidenciar um caso clínico de dosagem alta de Antígeno Prostático Específico (PSA) em paciente após prostatectomia radical e sem evidências clínicas que atestem recidiva tumoral. Metodologia: trata-se de um estudo de caso clínico com perspectiva qualitativa e descritiva, que consiste em uma pesquisa em que, em geral, ocorre com coleta direta de dados, cujo o pesquisador é o instrumento indispensável. Relato de caso: Trata-se de paciente diagnosticado com adenocarcinoma prostático e submetido à prostatectomia radical. Mesmo após a retirada da cirúrgica, a dosagem de PSA continuou alta, no entanto, sem nenhum achado clínico que ateste possível recidiva tumoral. Discussão: o PSA, apesar de ser amplamente utilizado de maneira complementar ao diagnóstico do câncer de próstata, também é empregado durante o acompanhamento e a verificação da eficácia terapêutica. Dessa forma, ressalta-se que o aumento dos valores desse marcador após a prostatectomia radical, configurando uma recidiva bioquímica, nem sempre é um indício de processos metastáticos ou de reincidência tumoral. Conclusão: nesse caso, é imperativo que exames complementares, como a cintilografia óssea e a ressonância magnética, sejam realizados para descartar absolutamente diagnósticos indicativos de malignidade e para indicar o manejo adequado do quadro clínico. Sob esse viés, após uma avaliação individualizada, uma alternativa admissível é a introdução da hormonioterapia para a estabilização desses valores ainda elevados de PSA.