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Estudo morfoanatômico, análise química e biológica do extrato metanólico das folhas de Mabea angustifolia Spruce ex Benth. (Euphorbiaceae)
Author(s) -
Ívina Thayná Miranda Trindade,
Rafaela Rolim da Silva,
Isabel Reis Guesdon,
Maxwell Adriano Abegg,
Geone Maia Corrêa,
Dominique Fernandes de Moura do Carmo
Publication year - 2021
Publication title -
research, society and development
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2525-3409
DOI - 10.33448/rsd-v10i13.20792
Subject(s) - traditional medicine , biology , chemistry , medicine
Este estudo teve como objetivo avaliar o perfil químico do extrato metanólico (EMA-Met) das folhas de Mabea angustifolia Spruce ex Benth., sua ação biológica e descrever sua morfoanatomia. As folhas de M. angustifolia foram coletadas no município de Itacoatiara, Amazonas, Brasil. Em seguida, foram secas, trituradas e submetidas à extração com solventes em ordem crescente de polaridade. O extrato EMA-Met foi submetido às análises por espectrometria de massas (APCI-MS) e avaliado por triagem fitoquímica. A ação biológica dos extratos foi testada nas leveduras Candida albicans (C.P. Robin) Berkhout 1923, Candida parapsilosis (Ashford) Langeron & Talice 1932 e nas bactérias Salmonella Lignieres 1900 spp., Escherichia coli (Migula 1895) e Staphylococcus aureus Rosenbach 1884. A análise morfoanatômica das folhas identificou características valiosas para a identificação da espécie, como a forma e margem foliar, número e posição de nectários e coléteres, tricomas tectores ramificados e células papilosas na face abaxial da epiderme. A análise fitoquímica revelou a presença de saponinas, taninos condensados, fenóis e flavonoides. A análise por APCI– MS permitiu identificar flavonoides de reconhecida atividade biológica na literatura, sendo dois O- glicosídeos da quercetina, o 3-O-α-L-arabinopirasil quercetina e a quercetina-3-O-glucuronídeo, além da quercetina e a miricetina-3-O-ramanosídeo. A solução do extrato na concentração de 10 mg/mL inibiu a E. coli, com diâmetro médio do halo de 5 mm, o halo de inibição para C. albicans apresentou diâmetro médio de 15 mm e para C. parapsilosis foi de 16 mm. Os resultados são promissores, evidenciando o potencial antimicrobiano de M. angustifolia.

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