
Efeito da música na modulação autonômica da frequência cardíaca em cardiopatas
Author(s) -
Victoria Ribeiro Pires,
Fernando Seiji da Silva,
Marilita Falângola Accioly,
Joilson Meneguci,
Ana Paula Espíndula,
Luciana Duarte Novais Silva
Publication year - 2021
Publication title -
research, society and development
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2525-3409
DOI - 10.33448/rsd-v10i12.20831
Subject(s) - physics , chemistry , humanities , philosophy
A música ocasiona diferentes respostas fisiológicas, algumas delas são alterações na pressão arterial, na frequência cardíaca e respiratória. Na literatura pesquisada foram encontrados poucos estudos que avaliam os efeitos da música na modulação autonômica cardíaca, sobretudo em pacientes cardiopatas ativos. Assim, o objetivo do presente estudo foi avaliar a modulação autonômica da frequência cardíaca sob o efeito de estímulo musical, por meio da análise da variabilidade da frequência cardíaca pelos métodos lineares e não-lineares. Metodologia: Participaram do estudo 11pacientes cardiopatas ativos. Os voluntários permaneceram, antes do início do teste, em repouso por cinco minutos e 30 segundos e foram expostos a quatro músicas com ritmos diferentes, de forma aleatória, durante cinco minutos e 30 segundos cada uma; com um intervalo de 15 segundos entre elas. Foram analisados os índices lineares e não lineares, estatísticos e geométricos no domínio do tempo e os índices no domínio da frequência. Para análise dos dados foi realizado o teste de Friedman, com post-teste de Bonferroni, com nível de significância de 5%. Resultados: Foram encontrados valores médios de batimentos cardíacos repetitivos significativamente maiores (p<0,05) durante a música "Send my love" quando comparado ao repouso. Foi observado que não foram encontrados valores estatisticamente significantes nos diferentes espectros de potência, na razão BF/AF e nos índices não-lineares, quando comparadas as diferentes exposições musicais e ao repouso. Conclusão: Os índices de variabilidade de frequência cardíaca não foram alterados pela exposição musical nessa população estudada.