
Conhecimento sobre o tratamento precoce e as medidas de prevenção da Covid-19 em moradores do Estado do Pará-Brasil
Author(s) -
Vitor Hugo Santos da Silva,
Adalgiza Deniele Veras Silva,
Gabriel da Silva Duarte,
Thasmyr das Mercês Gonçalves Corrêa,
Francisco Daniel Queiroz Brito,
Alessandra Ribeiro Moraes da Silva,
José Eduardo Gomes Arruda
Publication year - 2021
Publication title -
research, society and development
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2525-3409
DOI - 10.33448/rsd-v10i12.20486
Subject(s) - humanities , covid-19 , medicine , political science , philosophy , disease , pathology , infectious disease (medical specialty)
Desde o início da pandemia, vários fármacos, foram estudados como alternativas para tratar a infecção pela COVID-19. Entre estes, pode-se citar a cloroquina, a ivermectina, a hidroxicloroquina e a nitazoxanida. O presente estudo buscou identificar o conhecimento e comportamento sobre o uso de medicamentos sem comprovação científica em parte da população do estado do Pará, durante a pandemia de COVID-19. A pesquisa adotou uma abordagem descritiva e prospectiva, envolvendo um questionário em formulário eletrônico, para coletar dados de moradores do estado. Os resultados demonstraram que a frequência de indivíduos que acreditavam no tratamento precoce e/ou utilização de medicamentos como profilaxia foi maior em residentes das cidades do interior do estado e nas faixas etárias maiores, apesar dos achados científicos contrários. Na população estudada, 9,9% dos residentes das demais cidades não acreditavam que as vacinas eram seguras e eficientes e 7,0% relataram que apenas algumas seriam. A orientação ideológica de uma parte da população e os movimentos antivacinas, podem explicar em parte os resultados apresentados. O uso inadequado de medicamentos para o tratamento precoce e/ou de uso profilático da COVID-19 ainda é uma realidade no estado Pará, devendo serem implementadas políticas públicas para coibir tal uso e incremento de ações que busquem conscientizar sobre a importância da vacinação e manutenção das medidas de prevenção cientificamente comprovadas.