
Predição da massa específica do tomate cereja e do coeficiente de expansão térmica
Author(s) -
Ana Clara Melo de Medeiros,
Geovana Inácia Cândida Ramalho,
Luciana Lorrane Ferreira Linhares,
Relyson Gabriel Medeiros de Oliveira,
João Carlos Melo,
Joaildo Maia,
Adair Divino Silva Badaró,
Carlos Helaidio Chaves da Costa,
Flávia Cristina dos Santos Lima
Publication year - 2021
Publication title -
research, society and development
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2525-3409
DOI - 10.33448/rsd-v10i12.19941
Subject(s) - humanities , physics , chemistry , mathematics , mineralogy , art
O objetivo deste trabalho foi obter o melhor modelo matemático para predizer a massa específica da polpa do tomate cereja em função da temperatura (10, 20, 30, 40, 50, 60 e 70 °C) e da concentração de sólidos solúveis (3,0; 4,5 e 6,0 °Brix) e, consequentemente, determinar a equação do coeficiente de expansão térmica (β) para a polpa. As análises da massa específica da polpa do tomate cereja foram realizadas com o uso de picnômetro. A temperatura foi controlada por banho termostático, e a concentração de sólidos solúveis foi determinada com o auxílio do refratômetro portátil. Os modelos matemáticos polinomiais foram ajustados aos dados da massa específica em função da temperatura (°C) e concentração (ºBrix). O coeficiente de expansão térmica (β) foi calculado a partir de uma expressão termodinâmica. Os valores médios experimentais da massa específica da polpa de tomate cereja em função das temperaturas e das concentrações de sólidos solúveis variaram de 989,05 a 1032,14 kg. m-3, tendendo a diminuir com o aumento da temperatura e aumentar com o aumento da concentração de sólidos solúveis. Os modelos matemáticos que melhor se ajustaram aos dados experimentais foram os de 2º e 3º graus, com os coeficientes de determinação (R2) superiores a 0,991. O modelo matemático de 2º grau foi o escolhido para determinar a equação do coeficiente de expansão térmica, pois facilita a implementação e diminui o tempo de simulação.