
Mucosite oral em crianças com câncer: dificuldades de avaliação e de terapia efetiva
Author(s) -
Ana Bessa Muniz,
Maria Aparecida Rodrigues de Holanda,
Kleyton Nolasco de Abreu,
Samuel Barbosa Macedo,
Ellen Roberta Lima Bessa,
Lady Daiane Pereira Leite,
Mariana Raquel da Cruz Vegian,
Rivaldave Rodrigues de Holanda Cavalcante,
Rodrigo Asfury Rodrigues
Publication year - 2021
Publication title -
research, society and development
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2525-3409
DOI - 10.33448/rsd-v10i11.20018
Subject(s) - medicine , mucositis , humanities , psychology , philosophy , radiation therapy
O câncer é um problema de saúde pública no mundo e, em crianças, a incidência de aumento é de cerca de 1% ao ano. Apesar da eficácia, a terapia antineoplásica provoca efeitos de significativa toxicidade, muitas vezes causando a hospitalização do paciente, dificuldades de continuação da oncoterapia ou não readequação do tratamento para a não progressão da doença. A mucosite oral é um dos efeitos deletérios mais comuns; causa dor, afeta a fala e a nutrição e torna o paciente suscetível à septicemia. Em crianças, a frequência da mucosite oral situa-se em torno de 65%. Suas manifestações são avaliadas por meio de escalas diferentes e tratadas com protocolos distintos. O objetivo deste trabalho é verificar, em uma revisão sistemática da literatura, o estado da arte da avaliação da mucosite oral em crianças sob tratamento oncológico. Estudos mostraram que a avaliação é fundamental para estabelecer as estratégias de tratamento, que protocolos e escalas utilizadas são inconsistentes e que inexiste um sistema viável e válido para pontuar a mucosite infantil causada por câncer, impedindo uma intervenção terapêutica mais efetiva. Concluiu-se que a Children’s International Mucositis Evaluation Scale vem sendo a escala de maior aceitabilidade e validade por seu critérios.