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Tratamento odontológico em paciente com Síndrome de Cornélia de Lange: relato de caso
Author(s) -
Luana Ferreira Gomes,
Beatriz Reis de Oliveira,
Naynne Soares de Lima,
Victória Rocha de Oliveira,
Ellen Maiany Ribeiro Santana,
Sara de Abreu de Juliana Vasconcellos,
Alina Lúcia de Oliveira Barros,
Álvaro Bezerra Macedo
Publication year - 2021
Publication title -
research, society and development
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2525-3409
DOI - 10.33448/rsd-v10i11.19531
Subject(s) - medicine , dentistry , humanities , orthodontics , art
A síndrome de Cornélia de Lange (SCL) é uma doença genética rara com prevalência estimada de 1 a cada 30.000 mil nascidos vivos. As principais características são desordens craniofaciais distintas, anormalidades nos membros superiores e inferiores e déficit intelectual, variando entre os portadores, sendo o diagnóstico principalmente clínico. O objetivo do trabalho é relatar um caso de um paciente com a SCL apresentando comprometimento odontológico. Paciente do gênero masculino, 31 anos com diagnóstico genético realizado aos 3 anos de idade, apresentava macrodontia, agenesia de incisivos laterais superiores, dentes impactados, apinhamento, protrusão dos dentes anteriores, cáries, micrognatia mandibular, mordida aberta anterior, mordida cruzada posterior, palato ogival, doença periodontal e língua fissurada, diante disso, foi submetido a tratamento dentário, sob anestesia geral, devido a não colaboração para tratamento em ambulatório. Foram realizadas as extrações dos dentes necessários, restaurações com resina composta nas unidades 11 e 21, raspagens dos cálculos sub e supra gengival, bem como aplicação tópica de flúor. O paciente permaneceu um dia no hospital e apresentou boa recuperação. Deve-se ressaltar a importância de uma equipe multidisciplinar no acompanhamento de pacientes com SCL, incluindo o cirurgião-dentista contribuindo para uma melhora da qualidade de vida destes indivíduos. Os pacientes devem ter acompanhamento periódico com o dentista, inclusive no caso relatado, será acompanhado a cada 03 meses, devido ao fato de ser uma patologia rara, de difícil manejo clínico, para controle e prevenção de alterações odontológicas importantes.

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