
Análise do perfil de automedicação em tempos de COVID-19 no Brasil
Author(s) -
Marina Galdino da Rocha Pitta,
Luzilene Pereira de Lima,
Jordy Silva de Carvalho,
Diego Rodrigues Cravo Teixeira,
Tiago Rafael de Sousa Nunes,
José Arion da Silva Moura,
Douglas Carvalho Francisco Viana,
Ivan da Rocha Pitta
Publication year - 2021
Publication title -
research, society and development
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2525-3409
DOI - 10.33448/rsd-v10i11.19296
Subject(s) - humanities , physics , covid-19 , philosophy , medicine , disease , pathology , infectious disease (medical specialty)
Este manuscrito buscou a identificação do perfil brasileiro de automedicação na pandemia de COVID-19 e a reunião de informações sociodemográficas relacionadas ao uso da automedicação. Para tanto, foi investigado o conceito que os participantes depreendem sobre a automedicação, além de examinar qual o tipo de medicamento utilizado por quem se automedicou e seus efeitos colaterais. Foi realizada uma pesquisa no período de 03 de agosto a 30 de setembro de 2020. Os participantes deveriam apresentar uma idade mínima de 18 anos. As amostras estavam centradas em quem residia no Brasil. A pesquisa incluiu pessoas da população em geral. A coleta de dados se deu através de um questionário online, pois no referido período, as entrevistas presenciais deveriam ser evitadas devido ao contínuo lockdown. Coletaram-se dados de 1000 participantes para esta pesquisa. Os medicamentos que prevaleceram são da classe das vitaminas e, em segundo lugar, a Ivermectina. Destacou-se a indicação de automedicação por familiares. Os maiores índices de efeitos colaterais registrados foram cólicas intestinais e mal-estar. A prática da automedicação no Brasil mostrou-se preocupante no período de pandemia provocado pela COVID-19. Sendo assim, é importante que a população esteja atenta e seja criteriosa acerca das fontes de informações que discorrem sobre os medicamentos, evitando assim decisões precipitadas que podem ser mais prejudiciais.