
Associação entre o fator neurotrófico derivado do encéfalo (BDNF) e o transtorno depressivo: uma revisão de literatura
Author(s) -
Thayná Bertolini dos Santos,
Vytor Hugo Staut de Souza,
Noéli Cristina Gouveia Lopes,
Flávia Albuquerque Ferreira,
Cleber Queiroz Leite,
Messias Genézio Santana da Silva,
Brian França dos Santos
Publication year - 2021
Publication title -
research, society and development
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2525-3409
DOI - 10.33448/rsd-v10i10.19139
Subject(s) - humanities , psychology , philosophy
Objetivos: O presente trabalho teve por objetivo, reunir e sistematizar os principais estudos disponíveis, que esclarecessem a íntima relação entre os níveis de Fator Neurotrófico Derivado do Encéfalo (BDNF) com o transtorno depressivo. Metodologia: Foram selecionados 30 trabalhos relacionados com o BDNF e transtorno depressivo de plataformas intexadoras, publicadod entre os anos de 2017 – 2021, sendo que, o foco foram artigos que apresentassem contribuições para o tema associando as duas condições. Resultados e Discussão: Diversos trabalhos que relacionam o BDNF ao transtorno depressivo demonstram uma relação entre níveis diminuídos desse polipeptídeo em pacientes com a patologia quando comparado com indivíduos saudáveis, servindo mesmo como biomarcador da doença, ademais, houve aumento dos níveis do citado fator quando realizados os tratamentso específicos para a depressão. Outros autores relacionam o aumento dos níveis do BDNF com a realização de atividades físicas e restrição calórica e aventam a possibilidade de tal atividade ser considerada como tratamento adjuvante ao convencional. Por fim, outros trabalhos se detêm nas alterações genéticas e epigenéticas rastreáveis através de análise genômica podem interferir na expressão do BDNF e servir como fatores de risco aumentado para desenvolvimento de desordens neuropsiquiátricas. Conclusão: Há evidêcias suficientes para embasar a fala de que o BDNF está relacionado e pode ser uma ferramenta promissora para o diagnóstico e futuras abordagens da patologia, porém são necessários novos estudos para consolidar os achados já demonstrados anteriormente, bem como determinar os níveis de BDNF a serem considerados como preditores de doença.