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Infecção aguda pelo HIV com apresentação clínica e laboratorial atípicas: relato de caso
Author(s) -
Larissa Silva Cyrino,
Bárbara Queiroz de Figueiredo,
Célio Honório Lopes Júnior,
Isadora Caixeta Marques,
Luana Silva Cyrino,
Maria Fernanda Carbonaro Silva,
Maria Paula Pereira Lessa,
Mauro Soares Marra,
Stéfani do Vale,
Bruno César de Oliveira Pires
Publication year - 2021
Publication title -
research, society and development
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2525-3409
DOI - 10.33448/rsd-v10i10.19016
Subject(s) - human immunodeficiency virus (hiv) , medicine , antiretroviral therapy , humanities , philosophy , virology , viral load
Introdução: A infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) representa, no Brasil e no mundo, um problema de saúde pública: as estimativas mostram que, em 2017, foram diagnosticados no Brasil 42.420 novos casos de HIV. Apesar dessas altas taxas, nota-se que o subdiagnóstico ainda é um problema: dados apontam que, nos Estados Unidos, quase 15% das pessoas infectadas pelo vírus HIV desconhecem esse diagnóstico. Objetivo: relatar um caso atípico de infecção aguda pelo HIV, descrevendo sua evolução clínica e laboratorial até que o diagnóstico fosse confirmado, além de evidenciar a importância da suspeição clínica nos casos em que o quadro clínico é incomum e os exames sorológicos iniciais não são definitivos para diagnóstico. Metodologia: trata-se de um estudo de caso clínico com perspectiva qualitativa e descritiva, que consiste em uma pesquisa em que, em geral, ocorre com coleta direta de dados, cujo o pesquisador é o instrumento indispensável. Relato de caso: paciente do sexo feminino, 20 anos, diagnosticada com HIV. Não manifestou alguns dos principais sinais e sintomas mais comuns, tais como astenia, faringite e erupções cutâneas evidenciando, por outro lado, fenômenos relacionados ao comprometimento acentuado do fígado, com hepatite laboratorial significativa, o que não é corriqueiro. Conclusão: o diagnóstico e a implementação da terapia anti retroviral (TAR) precoces colaboram com a obtenção de resultados terapêuticos favoráveis: consegue-se uma longa supressão viral, preservação e até mesmo aumento das funções imunitárias e a conservação de uma população viral mais homogênea.

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