
PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DA COVID-19 EM SANTA CATARINA
Author(s) -
Pedro Henrique de Moura,
Ramsés Antunes da Luz,
Maria Julia Pegoraro Ga,
Sarah Gisele Martins Klokner,
Grasiela Torrico,
Janete Knapik,
Synara Sepúlveda Sales,
Adelino Domingos Onofre,
Fernanda Pereira Labiak,
Mirian Fernandes Yordi,
Rafael Frasson,
Ricelli Endrigo Ruppel da Rocha,
Roberto Moraes Cruz
Publication year - 2020
Publication title -
revista interdisciplinar de estudos em saúde
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2238-832X
DOI - 10.33362/ries.v9i1.2316
Subject(s) - medicine , covid-19 , humanities , disease , philosophy , infectious disease (medical specialty)
Este estudo tem por objetivo analisar o perfil epidemiológico da COVID-19 em Santa Catarina. Foram estudados os coeficientes de prevalência, incidência, mortalidade e letalidade, com base nos dados secundários fornecidos pela Secretaria de Estado da Saúde de Santa Catarina acerca da distribuição de casos confirmados da COVID-19 no período de 14 semanas (28 de fevereiro a 30 de maio de 2020), e segundo o sexo, a faixa etária e a macrorregião de referência. Os resultados apontam que as taxas de prevalência de casos ativos e incidência em Santa Catarina foram ascendentes, mas de tendência linear, diferentemente da curva exponencial verificada no Brasil, no mesmo período de tempo. Constatou-se uma maior prevalência de casos ativos entre as mulheres, mas um maior número de óbitos e maior taxa de letalidade entre os homens, em praticamente toda a série temporal considerada. As maiores prevalência e incidência da COVID-19 foram detectadas nas faixas entre 20-39 e 40-59 anos, grupos mais sujeitos à exposição e disseminação do vírus, e menor incidência foi detectada na população mais jovem (0-19 anos). A taxa de letalidade por faixa etária mostrou-se especialmente significativa entre os mais idosos. As macrorregiões do Grande Oeste e Foz do Rio Itajaí foram as que mais aportaram casos acumulados da COVID-19, tanto em termos de prevalência quanto de incidência. Novos estudos durante a após a pandemia devem avançar no entendimento da disseminação da doença em Santa Catarina e no Brasil.