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DESENVOLVIMENTO NEUROPSICOMOTOR E AFETIVO-SOCIAL DE BEBÊS COM FISSURA LABIOPALATINA RELACIONADOS AOS ESTADOS DE HUMOR MATERNO.
Author(s) -
Mayara dos Santos Baldin,
Ana Luiza Martins Apolônio,
Anaí Ramos Vieira,
Cibelle Nunes Moretti,
María de Lourdes Merighi Tabaquim
Publication year - 2019
Publication title -
revista interdisciplinar de estudos em saúde
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2238-832X
DOI - 10.33362/ries.v8i2.1547
Subject(s) - humanities , psychology , philosophy
O diagnóstico de fissuras labiopalatinas geralmente desencadeia dificuldades no estabelecimento do vínculo mãe-bebê, importante fator para o desenvolvimento infantil pleno. Assim, buscou-se analisar a interferência da depressão e ansiedade maternas no desenvolvimento psicomotor e emocional-afetivo de bebês com fissura labiopalatina. Participaram 40 díades mãe-bebê. Para avaliação da depressão utilizou-se o Inventário de Depressão de Beck (BDI) e para ansiedade, o Inventário de Ansiedade de Beck (BAI).  Na avaliação do desenvolvimento neuropsicomotor (DNPM) dos bebês utilizou-se o Protocolo de Avaliação do Desenvolvimento Global de Crianças no Primeiro ano de Vida e para a retração, a Escala de Avaliação da Reação de Retração Prolongada da Criança Pequena (BADS). Os resultados evidenciaram valores mínimos de depressão (72,5%) e ansiedade (60%). O DNPM apresentou-se dentro da normalidade, 84,7% (DP: 4,39) dos marcos do desenvolvimento infantil. A BADS indicou que 60% das crianças apresentaram boa qualidade afetivo-emocional, 27,5% apresentaram comportamento de risco e 12,5% déficit intenso. Não houve correlação entre nível de depressão materna e o nível de desenvolvimento global do bebê. Houve correlação positiva entre ansiedade materna e a quantidade de gestos de autoestimulação realizada pelo bebê (r=0,40). Conclui-se que o desenvolvimento afetivo-emocional de crianças com fissura labiopalatina não foi afetado pelos níveis de depressão materna, mas o aumento na frequência de gestos de autoestimulação está relacionado a altos níveis de ansiedade materna. O DNPM não foi afetado pelo estado de saúde mental materna, indicando que estar em um ambiente de cuidado institucional pode atuar como um fator de proteção para o desenvolvimento infantil.

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