
Respostas fisiológicas ao remo competitivo
Author(s) -
Rafael Reimann Baptista
Publication year - 2009
Publication title -
revista brasileira de fisiologia do exercício/revista brasileira de fisiologia do exercício
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 2675-1372
pISSN - 1677-8510
DOI - 10.33233/rbfe.v7i1.3603
Subject(s) - physics
No início de uma regata, o barco é acelerado e a força nos remos alcança entre 1000 e 1500 N. Durante a regata, a velocidade é mantida em um nível inferior com um pico de força de 500-700 N por meio de 210-230 remadas em torno de 6,5 min. Remadores utilizam um padrão fisiológico ímpar de ritmo de competição; eles iniciam o esforço com uma largada vigorosa a qual exige uma demanda excessiva do metabolismo anaeróbico, seguida de um severo estado estável aeróbico e um exaustivo sprint final. Os remadores estão adaptados a este esforço devido a uma grande massa muscular e uma alta capacidade metabólica. Remadores apresentam valores de VO2 máx na ordem de 6,1 ± 0,6 L.min-1. Cálculos aeróbicos e anaeróbicos mostram que 70-75% da energia necessária para remar a distância padrão de2000 m em homens é derivada da aerobiose enquanto que os 25-30% restantes são anaeróbicos. A respiração é sincronizada com a mecânica da remada, um fenômeno chamado de acoplamento respiratório-locomotor. O limiar de lactato de4,0 mM superestima a intensidade correspondente a máxima fase estável de lactato (MLSS), enquanto que o limiar anaeróbico individual indica a MLSS durante um teste de exercício com carga progressiva.Palavras-chave: remo, fisiologia cardiovascular, fisiologia respiratória, lactato.