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Educação empreendedora na educação básica e o homem parentético de Guerreiro Ramos
Author(s) -
Bruno Francisco Batista Dias,
Sandra Regina Holanda Mariano
Publication year - 2017
Publication title -
cadernos de gestão e empreendedorismo
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2318-9231
DOI - 10.32888/cge.v5i2.12712
Subject(s) - scielo , humanities , ostracism , philosophy , sociology , psychology , political science , social psychology , law , medline
A questão que orientou este artigo foi: o quanto as escolas de educação básica estão contribuindo para o desenvolvimento do homem parentético de Guerreiro Ramos? Parentético porque é o tipo de homem que consegue colocar entre ‘parênteses’, em ‘suspenso’ “a crença no mundo comum, permitindo ao indivíduo alcançar um nível de pensamento conceitual e, portanto, de liberdade” (GUERREIRO RAMOS, 1984, p. 8). O homem parentético busca, deliberadamente, o olhar diferenciado, a perspectiva de um estranho em seu próprio meio social, de maneira a maximizar sua compreensão da organização e da sua vida para poder agir e interferir para transformar o que está posto, o que está convencionalmente estabelecido. A pesquisa foi realizada nos periódicos nacionais da área de Administração disponíveis nas bases SciELO e SPELL. A partir dos artigos publicados encontrados, verificou-se que é possível afirmar que há no Brasil um movimento para desenvolver programas de educação empreendedora na educação básica que buscam elevar a autoestima e o nível de controle dos estudantes sob seu próprio destino, propiciando-lhes maior autonomia, autorrealização e crescimento pessoal, características essenciais para o homem parentético de Guerreiro Ramos. Por fim, é preciso lembrar que o próprio Guerreiro Ramos (1984) afirmava que, se era possível educar os sujeitos para o desenvolvimento do homem operacional, que se preocupa, fundamentalmente, com a manutenção do sistema social e, do homem reativo, cujo objetivo é, basicamente, o ajustamento ao contexto do trabalho e não seu crescimento pessoal; também seria possível educar para desenvolver o homem parentético.

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