
Resposta Do Paciente Com Lúpus Eritematoso Ao Tratamento Com Yamamoto New Scalp Acupuncture (YNSA)
Author(s) -
Karine Lucas Tavares da Fonseca,
Raul Breves Sobrinho
Publication year - 2021
Publication title -
núcleo do conhecimento
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2448-0959
DOI - 10.32749/nucleodoconhecimento.com.br/saude/lupus-eritematoso
Subject(s) - humanities , gynecology , medicine , acupuncture , physics , philosophy , pathology , alternative medicine
Estima-se que 5 milhões de pessoas no mundo tenham algum tipo de Lúpus. É uma doença auto-imune, idiopática e até o momento incurável, que afeta, sobretudo mulheres em período reprodutivo. No Ocidente, seu tratamento é educacional, essencialmente medicamentoso, com administração de antiinflamatórios, antimaláricos e imunossupressores. Para a Medicina Tradicional Chinesa (MTC), Lúpus é antes de tudo um desequilíbrio sindrômico, que varia conforme a sua manifestação. O conjunto desses distúrbios é classificado como deterioração do Baço (Pi) e do Coração (Xin), enfraquecimento do Fogo e da Porta da Vida. O tratamento pela MTC ocorre com a administração de fitoterápicos, dietoterapias, acupuntura, massagem, moxabustão, Qi Gong, magnetoterapia, ventosaterapia, florais e outros. YNSA (Yamamoto Neue Schädelakupunktur) é uma escalpoterapia somatotópica que, dentre outras vantagens, possui pontos de acesso aos 12 meridianos principais, bilateralmente. Usualmente empregada em caso de dores, distúrbios neurológicos e condições cirúrgicas, dispõe de métodos diagnósticos próprios que servem também para monitoração do tratamento. Ryodoraku é o instrumento diagnóstico atual mais sensível e reproduzível para identificação da energia média circulante nos meridianos. Essa pesquisa visou identificar utilidade da YNSA no tratamento do paciente lúpico. Nesse processo, monitorou-se a evolução energética de uma paciente portadora de lúpus considerada grave, ao longo de 23 aplicações de YNSA. Comparou-se com os resultados da acupuntura com os da alopatia. Com a YNSA, além de relaxamento e controle da dor, houve maior adequação energética. Os ganhos relevantes ao longo das 23 aplicações de YNSA, chegando-se ao triplo do padrão energético inicial, recuaram quase totalmente ao tratamento exclusivo com alopatia. Com efeito, o difosfato de cloroquina trouxe muito mais perdas do que ganhos.