
A influência dos traços de personalidade no comportamento financeiro dos indivíduos: estudo em uma cidade do interior do Estado do Rio de Janeiro
Author(s) -
Fabiane Kennya de Camargo
Publication year - 2021
Publication title -
núcleo do conhecimento
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2448-0959
DOI - 10.32749/nucleodoconhecimento.com.br/administracao/comportamento-financeiro
Subject(s) - humanities , physics , psychology , art
Este artigo descreve os resultados parciais de uma pesquisa de mestrado, cujo objetivo foi verificar se existe correlação entre os traços de personalidade e o comportamento financeiro das pessoas. A pesquisa buscou responder à seguinte questão-problema: Quais os traços de personalidade que podem estar relacionados ao perfil financeiro de adultos de uma cidade do estado do Rio de Janeiro? Para identificar os traços de personalidade e o perfil financeiro dos 72 participantes, aplicou-se, por meio de uma pesquisa Survey, dois questionários: um com o propósito de diagnosticar se o participante apresenta perfil financeiro Endividado, Equilibrado Financeiramente ou Investidor, e o da teoria Big Five, que é o modelo mais pesquisado e apresenta os traços de personalidade em cinco grandes fatores gerais (conscienciosidade, abertura a novas experiências, extroversão, afabilidade e neuroticismo). Os dados foram analisados através do software Survio, sob a técnica de Análise de Conteúdos. Os sujeitos da pesquisa revelaram um perfil financeiro equilibrado com traços de personalidade Conscienciosidade. Entende-se que ao identificarem seu perfil de personalidade as pessoas poderão compreender melhor as suas emoções, seus pontos fortes e fracos, e passarão a fazer escolhas financeiras mais seguras e equilibradas. A identificação do perfil de personalidade pode representar também um avanço significativo no desenho de programas de Educação Financeira visto que durante muito tempo considerou-se que as habilidades numéricas tinham efeito sobre o comportamento financeiro das pessoas, porém estudos identificaram que não basta ter domínio da matemática, haja visto que habilidades não cognitivas como autocontrole, conscienciosidade e otimismo têm impacto significativo nesse tipo de comportamento.