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Avaliação Clínico-epidemiológica de Pacientes com Carcinoma de Células Escamosas Oral
Author(s) -
Júlio César Saraiva Santos,
Carlos Eduardo Moura Carvalho Rocha,
Rafael Everton Assunção Ribeiro da Costa,
Eduardo Salmito Soares Pinto,
Ana Luisa Rios Barbosa de Almeida,
João Batista Mendes Teles,
Luciana Tolstenko Nogueira,
Lucielma Salmito Soares Pinto
Publication year - 2022
Publication title -
revista brasileira de cancerologia
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 2176-9745
pISSN - 0034-7116
DOI - 10.32635/2176-9745.rbc.2022v68n1.1584
Subject(s) - medicine , gynecology
Introdução: O câncer bucal corresponde a cerca de 30% de todos os tumores de cabeça e pescoço. Aproximadamente 90% dessas neoplasias malignas são carcinomas espinocelulares (CEC) e cerca de 15 mil casos novos são estimados a cada ano no Brasil. Objetivo: Avaliar os aspectos clinico-epidemiológicos de pacientes com CEC oral. Método: Estudo observacional, com delineamento transversal, quantitativo e retrospectivo, a partir da análise de prontuários de pacientes com diagnostico histopatológico de CEC bucal atendidos em um centro de referência em Oncologia da Região Nordeste do Brasil. Variáveis clinicas e epidemiológicas foram coletadas e analisadas. A análise estatística foi realizada utilizando-se o teste de qui-quadrado (p≤0,05). Resultados: Entre os 298 prontuários avaliados, predominaram pacientes do sexo masculino (75,2%), com idade média de 60,4 anos, tabagistas e etilistas (62,0%). A queixa mais frequente foi a presença de ferida ou lesão na boca (61,1%), e o local mais comum foi a língua (62,1%). As variáveis clinicas revelaram estadiamento clinico avançado (III ou IV) em 76,4% dos pacientes. Entre os pacientes com idade até 50 anos, houve maior concentração de homens (p=0,015) e maior consumo de álcool do que entre os pacientes acima dos 50 anos (p=0,010). As demais variáveis não exibiram diferença estatística significante entre os grupos. Conclusão: As características clinico-epidemiológicas relacionadas ao CEC bucal devem ser consideradas para o planejamento de políticas públicas, a fim de prevenir novos casos e permitir a realização de diagnóstico precoce.

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