
Prevalência de Fadiga em Pacientes com Câncer de Cabeça e Pescoço Submetidos ao Tratamento de Radioquimioterapia: Revisão Sistemática
Author(s) -
Ana Carolina Lopes de Souza,
Juliana Borges de Lima Dantas,
Gabriela Botelho Martins,
Ana Carla Barletta Sanches,
Manoela Carrera,
Alena Ribeiro Alves Peixoto Medrado
Publication year - 2021
Publication title -
revista brasileira de cancerologia
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 2176-9745
pISSN - 0034-7116
DOI - 10.32635/2176-9745.rbc.2021v67n3.1202
Subject(s) - medicine , depression (economics) , quality of life (healthcare) , physical therapy , head and neck , population , head and neck cancer , cancer , surgery , nursing , environmental health , economics , macroeconomics
Introdução: A fadiga e considerada uma alteração reversível das funções biológicas, físicas e psíquicas, proveniente do desequilíbrio do organismo. Em pacientes com câncer, a fadiga e relatada como um dos sintomas mais frequentes, principalmente nos casos em que apresentam metástases, limitando de forma significativa as atividades diárias, sendo considerada como crônica. Objetivo: Avaliar a prevalência de fadiga em pacientes com câncer de cabeça e pescoço sob tratamento radioquimioterápico. Método: Foram instituídos a metodologia PRISMA e o anagrama PICO. Realizaram-se buscas nas bases de dados LILACS, PubMed, Google Academico e SciElo com os descritores “fatigue”; “cancer”; “prevalence”; “head and neck cancer”. Foram incluídos artigos científicos em inglês publicados entre 2009 a 2019. Cinco estudos avaliaram a ocorrência de fadiga isoladamente por meio do questionário Brief Fatigue Inventory (MBFI); e as variáveis coletadas por meio de entrevista utilizaram a Escala de Fadiga de Piper. Resultados: Do total de 243 pacientes, 70% apresentaram fadiga. Em outros 13 estudos, a fadiga foi avaliada em conjunto com outros sintomas por intermédio de questionários já validados na literatura. Houve aumento significativo nos escores de fadiga bem como nos sintomas relacionados a qualidade de vida a exemplo da dor, estresse e depressão nos 1908 pacientes entrevistados. Conclusão: A ocorrência de fadiga na população de pacientes com câncer de cabeça e pescoço foi alta e comumente esteve relacionada a outros sintomas como dor, distúrbios do sono, perda de apetite, dispneia, estresse emocional e depressão.