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Funcionalidade do Membro Superior após a Cirurgia do Câncer de Mama em Sobreviventes do Sul do Brasil: Estudo de Corte Transversal
Author(s) -
Tatiana de Bem Fretta,
Leonessa Boing,
Bruna Leite,
Melissa de Carvalho Souza Vieira,
Jéssica Moratelli,
Juliana Araujo Klen,
Edvânia Campeiz,
Zênite Machado,
Adriana Coutinho de Azevedo Guimarães
Publication year - 2021
Publication title -
revista brasileira de cancerologia
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 2176-9745
pISSN - 0034-7116
DOI - 10.32635/2176-9745.rbc.2021v67n3.1168
Subject(s) - range of motion , medicine , breast cancer , upper limb , physical therapy , proprioception , dash , physical medicine and rehabilitation , surgery , cancer , computer science , operating system
Introdução: O tratamento cirúrgico do câncer de mama pode levar a consequências físicas no membro superior de sobreviventes. Objetivo: Analisar a funcionalidade do membro superior após cirurgia de câncer de mama em sobreviventes do Sul do Brasil. Método: Foram avaliadas 82 sobreviventes de câncer de mama (55±10 anos) em tratamento com hormonioterapia. Foi aplicado um questionário para informações gerais, dor (Escala Visual Analógica) e funcionalidade do membro superior (DASH), seguido de testes físicos; amplitude de movimento (goniômetro), força (dinamômetro), propriocepção (cinesiômetro) e volume do braço (perímetro do braço). Resultados: Não foram encontradas diferenças para nenhuma das variáveis de funcionalidade em relação à mastectomia ou cirurgia conservadora de mama. No entanto, melhores escores de força e amplitude de movimento foram apresentados no membro contralateral a cirurgia. A regressão linear demonstrou uma relação entre dor, força, amplitude de movimento, propriocepção e volume do braço com as disfunções do membro superior e, quando ajustada pela modalidade de cirurgia, apenas a amplitude de movimento, volume do braço e propriocepção mantiveram-se significativamente. Conclusão: A cirurgia do câncer de mama pode levar a pior funcionalidade no membro superior, independentemente da modalidade da cirurgia. Os resultados elucidam a necessidade de um programa eficiente de pós-tratamento para prevenir as consequências na função física do membro superior após cirurgia de câncer de mama e proporcionar melhora nas atividades de vida diária nessa populaçao.