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Polimedicação em Idosos Submetidos a Tratamento Oncológico
Author(s) -
Brenda Laleska Pinheiro Alves,
Vanessa Graciele Nunes da Silva,
Idilva Bacellar Martins Oliveira Silva Caetano,
Annemeri Livinalli,
Maria Soraida Silva Cruz
Publication year - 2020
Publication title -
revista brasileira de cancerologia
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 2176-9745
pISSN - 0034-7116
DOI - 10.32635/2176-9745.rbc.2019v65n4.379
Subject(s) - medicine , gynecology
Introdução: O paciente idoso com câncer possui risco potencial de polimedicação pelo aumento de comorbidade e complexidade do tratamento do câncer que, muitas vezes, inclui múltiplos antineoplásicos e medicamentos de suporte. Objetivo: Identificar a frequência de polimedicação, o uso de medicamentos potencialmente inapropriados e a interação medicamentosa em pacientes idosos com câncer. Método: Coletaram-se informações sociodemográficas, farmacológicas e clinicas de 20 pacientes idosos (≥65 anos) com câncer, polimedicados (≥cinco medicamentos), de julho a agosto de 2016, em um ambulatório em São Luís – MA, por meio de prontuário eletrônico e questionários aplicados em entrevistas. Para analise dos dados, utilizaram-se as ferramentas: Classificação Anatômica Terapêutica Química, Micromedex®, Drugs®, Lexicomp® e o Manual de fitoterápicos da Anfarmag. O Beers Criteria 2015 foi utilizado para identificação dos medicamentos potencialmente inapropriados para idosos. Resultados: Entre os pacientes, 70% eram do sexo masculino, com idade media de 73 anos (DP=7,9). Os tipos de câncer mais prevalentes foram os de próstata e mama. Quanto às comorbidades, as cardiovasculares e as endócrinas foram as mais relatadas. Foram identificados 134 medicamentos prescritos e de automedicação, dos quais, 41 eram antineoplásicos. Oitenta por cento dos pacientes estavam expostos a risco potencial de interação medicamentosa, totalizando 90 (63,2% de gravidade moderada, 21,2% importante e 8,8% menor). Detectaram-se quatro interações envolvendo plantas medicinais e sete medicamentos inapropriados para idosos em 20% e 65% dos pacientes, respectivamente. Conclusão: Entre os pacientes incluídos neste estudo, verificou-se a ocorrência de polimedicação, de interações medicamentosas potenciais e do uso de medicamentos potencialmente inapropriados para idosos.

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