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Estado Nutricional e Qualidade de Vida de Pacientes em Tratamento Quimioterápico
Author(s) -
Tayana Vago de Miranda,
Fabiane Maria Garcia Neves,
Gilvazaré Ribeiro Costa,
Maria Auxiliadora Menezes de Souza
Publication year - 2013
Publication title -
revista brasileira de cancerologia
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 2176-9745
pISSN - 0034-7116
DOI - 10.32635/2176-9745.rbc.2013v59n1.544
Subject(s) - medicine , gynecology , humanities , art
Introdução: O estado nutricional no paciente oncológico sofre alterações decorrentes da presença do tumor e terapias antinoeplásicas; tais alterações associadas aos efeitos colaterais do tratamento influenciam significativamente a qualidade de vida. Nesse contexto, ressalta-se a importância da avaliação nutricional e qualidade de vida nesses indivíduos. Objetivo: Avaliar estado nutricional e qualidade de vida de pacientes oncológicos em tratamento quimioterápico. Método: Realizou-se estudo transversal, descritivo, observacional, cujos pacientes foram submetidos à avaliação nutricional antropométrica e qualidade de vida, por meio do questionário Quality of Life Questionnaire. Resultados: Na população avaliada, obtiveram-se 68,3% para sexo feminino (p<0,05), e idade média de 52,7 anos (±14,6) com maior frequência de neoplasia ginecológica (28,3%). Identificaram-se 50% de eutrofia pelo Índice de Massa Corporal (IMC); porém, mais de 40% dos pacientes foram identificados com presença de desnutrição nos parâmetros que avaliam depleção de massa muscular e adiposa; em relação à alteração ponderal nos últimos seis meses, obtiveram-se 26,7% para perda de peso grave; 88,3% dos pacientes apresentavam pelo menos um efeito colateral consequente do tratamento. Na avaliação da qualidade de vida, obteve-se baixo escore para estado geral de saúde, sendo menor nos pacientes portadores de neoplasia de cabeça e pescoço, refletindo qualidade de vida insatisfatória na população estudada. Conclusão: Apesar de a metade dos pacientes apresentarem índices normais de IMC, verificou-se elevado percentual de depleção nutricional nos parâmetros que avaliam especificamente compartimento muscular e adiposo, além de baixos escores nos parâmetros de qualidade de vida, o que demonstra a importância da assistência multiprofissional nessa população.    

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