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Relação entre Fatores Alimentares e Antropométricos e Neoplasias do Trato Gastrointestinal: Investigações Conduzidas no Brasil
Author(s) -
Marcela Melquíades de Melo,
Lélia Cápua Nunes,
Isabel Cristina Gonçalves Leite
Publication year - 2012
Publication title -
revista brasileira de cancerologia
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 2176-9745
pISSN - 0034-7116
DOI - 10.32635/2176-9745.rbc.2012v58n1.640
Subject(s) - medicine , cancer , gynecology , gastroenterology
Introdução: O câncer caracteriza-se como importante problema de saúde pública tanto em países desenvolvidos como em países em desenvolvimento. Entre os cânceres que acometem o trato gastrointestinal, os mais incidentes são: cólon e reto, estômago, cavidade oral e esôfago. Hábitos alimentares inadequados, obesidade, tabagismo e sedentarismo são apontados como importantes fatores de risco. Objetivo: Traçar o perfil dos estudos populacionais realizados no Brasil que investigaram a relação entre as neoplasias do trato gastrointestinal e fatores nutricionais, como antropometria e consumo alimentar. Método: Revisão sistemática da literatura, realizada por meio de buscas bibliográficas nos bancos de dados informatizados, de artigos que investigaram a relação entre neoplasias do trato gastrointestinal e fatores nutricionais no Brasil. Resultados: Foram selecionados 15 artigos, sendo sete estudos sobre o câncer oral, quatro sobre o câncer de estômago, dois sobre o câncer de esôfago e dois sobre o câncer de cólon e reto. A maioria foi estudo transversal, seguido de caso-controle e ecológico. Entre os estudos, 14 avaliaram as neoplasias em relação aos fatores dietéticos e investigaram o consumo de bebida alcoólica. Os fatores antropométricos foram investigados por apenas um estudo. Verificou-se a concentração dos estudos em grandes centros urbanos, a pouca realização de estudos e a pequena produção de desenhos epidemiológicos com poder analítico para estabelecer possíveis fatores de risco nutricionais para as neoplasias estudadas. Conclusão: É necessário colocar a importância de uma maior exploração dessa relação no Brasil, para que sejam estabelecidas ações mais direcionadas visando a modificar a situação epidemiológica do câncer gastrointestinal no país.

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