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O Tabagismo no Contexto dos Futuros Profissionais de Saúde do Rio de Janeiro
Author(s) -
André Salem Szklo,
Mariana Miranda Autran Sampaio,
Luciana Martins,
Elaine Masson Fernandes,
Liz Maria de Almeida
Publication year - 2011
Publication title -
revista brasileira de cancerologia
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 2176-9745
pISSN - 0034-7116
DOI - 10.32635/2176-9745.rbc.2011v57n3.665
Subject(s) - humanities , medicine , psychology , philosophy
Introdução: Uma estratégia para reduzir mortes relacionadas ao tabaco é uma boa formação dos profissionais de saúde, os quais poderão se envolver no aconselhamento da prevenção e cessação do tabagismo. Objetivos: Avaliar a importância do tabagismo no contexto dos universitários da área de saúde no Rio de Janeiro. Método: Censo dos estudantes do terceiro ano da graduação dos cursos públicos e privados de medicina, Odontologia e Farmácia e dos cursos públicos de enfermagem da cidade do Rio de Janeiro (2006/2007). Participaram 1.525 estudantes. Resultados: A prevalência de fumantes foi 14,6%; a de usuários de outros produtos de tabaco, 5,7%. Quase 70% eram fumantes ocasionais. Entre usuários de qualquer produto de tabaco, 34,3% o consumiram no prédio da universidade. Mais de 90% acreditavam que profissionais de saúde deveriam receber treinamento sobre técnicas de cessação e aconselhar rotineiramente seus pacientes a pararem de fumar, mas cerca de 30% não os consideravam “modelo de comportamento”. Mais de 85% ouviram falar sobre efeitos do fumo durante o curso e, em menor proporção, sobre as consequencias do fumo passivo. Entretanto, cerca de 80% não receberam treinamento formal até o terceiro ano. Conclusão: Monitorar a prevalência de estudantes fumantes deve ser foco da universidade, considerando-se, especialmente, a elevada proporção de usuários ocasionais. A fiscalização da lei que proíbe fumar tabaco em ambientes coletivos fechados poderia reduzir a utilização desse produto. É preciso também avaliar, em uma colaboração saúde/educação, se temas como influência de profissionais sobre pacientes e treinamento formal integram os currículos após o terceiro ano ou não estão incluídos.  

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