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A complicação fístula faringocutânea após laringectomia total: uma análise preliminar
Author(s) -
Mary Elizabeth de Santana,
Namiê Okino Sawada,
Helena Megumi Sonobe,
Márcia María Fontão Zago
Publication year - 2003
Publication title -
revista brasileira de cancerologia
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 2176-9745
pISSN - 0034-7116
DOI - 10.32635/2176-9745.rbc.2003v49n4.2077
Subject(s) - medicine , gynecology
A complicação mais grave e freqüente apresentada pelo laringectomizado total é a fístula faringocutânea. Nesta investigação objetivou-se analisar a freqüência e os fatores de risco que contribuem para a formação de fístula faringocutânea, na literatura. Este é um estudo descritivo no qual analisaram-se 10 artigos indexados nos Bancos de Dados PUBMED e MEDLINE, que foram adquiridos na íntegra, no período de março de 2001 a março de 2002. Os fatores de risco identificados para a formação da fístula faringocutânea foram: radioterapia pré-operatória; dissecção radical do pescoço; tipo de material de sutura utilizado; traqueostomia pré-operatória; doenças sistêmicas; estadiamento do tumor; transfusão sangüínea no transoperatório; tipo de drenagem do pescoço; infecção da ferida e formação de hematoma. Esta complicação aumentou o período de internação e de cicatrização, com médias de 28 e de 36 dias, respectivamente. O tratamento predominante é ainda o conservador, no qual a enfermeira necessita de conhecimentos técnico-científicos, pois requer os cuidados intensivos, higiênicos e de tratamento da ferida. A habilidade de raciocínio clínico e técnica, aliada à busca de evidências e capacidade de relacionamento interpessoal da enfermeira, é que determinará a qualidade das intervenções de enfermagem no atendimento das complicações do laringectomizado total.

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