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Inércia terapêutica na diabetes mellitus tipo 2: perceção dos médicos de família e clínica geral do ACeS Almada-Seixal
Author(s) -
Sara De La Rosa,
Joana Reis,
Sara Ferreira,
Ricardo José Alves,
Ricardo Silva,
Pedro Pereira Leite,
Mariana Faria,
Anabela Ribeiro
Publication year - 2022
Publication title -
revista portuguesa de medicina geral e familiar
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 2182-5181
pISSN - 2182-5173
DOI - 10.32385/rpmgf.v38i1.13061
Subject(s) - medicine , humanities , philosophy
Introdução: O objetivo deste estudo foi identificar barreiras ao início de insulina e fatores sociodemográficos e laborais associados. Material e Métodos: Estudo transversal desenvolvido a partir de um questionário aplicado a 146 médicos do ACeS Almada-Seixal, entre outubro e dezembro de 2019, avaliando a concordância com 30 barreiras, utilizando uma escala de Likert de 5 pontos. Utilizou-se uma regressão logística para medir a associação entre a concordância com cada item e os fatores associados ao médico. Resultados: A taxa de resposta foi de 74%. Numa amostra de 146 médicos, a idade média foi de 44 anos, 75% eram mulheres e 64% trabalhavam numa USF modelo B. As barreiras que geraram maior concordância estão relacionadas com características dos utentes e o impacto positivo da insulina no prognóstico da diabetes. As de maior discordância foram a possibilidade de prejudicar a relação médico-doente, dúvidas sobre a quem compete e quando deve ser iniciada a insulina. Os médicos mais velhos discordam com barreiras relacionadas com características dos utentes e com a falta de formação. Com o aumento da categoria profissional tendem a discordar com fatores relacionados com a falta de formação, experiência e relação médico-doente. Os médicos das UCSP concordam que não têm uma equipa multidisciplinar adequada ao acompanhamento de diabéticos. Discussão: Identificaram-se barreiras já descritas na literatura, sobretudo para médicos mais novos, em formação e das UCSP. Conclusão: Os resultados podem ser usados localmente, melhorando a formação de médicos mais novos e incentivando a criação de equipas multidisciplinares dedicadas à diabetes nas UCSP.

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