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Hipericão na perturbação depressiva: revisão crítica de autor
Author(s) -
Tiago Francisco da Cunha Costa,
Ana Filipa Paraíso,
Daniela Marafona Pereira,
Maria João Coelho
Publication year - 2021
Publication title -
revista portuguesa de medicina geral e familiar
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 2182-5181
pISSN - 2182-5173
DOI - 10.32385/rpmgf.v37i5.12962
Subject(s) - cochrane library , medicine , placebo , randomized controlled trial , alternative medicine , pathology
Objetivos: Rever a evidência existente quanto à eficácia, tolerabilidade e segurança do hipericão no tratamento da perturbação depressiva (PD). Fontes de dados: NICE, Canadian Medical Association Infobase, PubMed – Clinical Queries, The Cochrane Library, BMJ, Bandolier e DARE – Centre for Reviews and Dissemination. Método: Foi realizada a pesquisa de artigos científicos em plataformas online de medicina baseada na evidência, com as palavras-chave Hypericum e Depressive Disorder. A seleção dos artigos foi feita com base no título, ano de publicação e resumo. Resultados: Foram incluídas nesta revisão duas normas de orientação clínica (NOC), três meta-análises (MA), duas revisões sistemáticas (RS) e um artigo original (AO). Uma NOC referiu que o hipericão pode ser usado como primeira linha na PD major ligeira a moderada e como tratamento adjuvante de segunda linha na PD major moderada a grave. A outra NOC não aconselha o seu uso. As MA e as RS concluíram que o hipericão apresenta uma eficácia superior ao placebo no tratamento da PD, sendo que duas MA e duas RS acrescentaram que não há aumento dos efeitos adversos. Duas RS referiram o risco de interações com outros fármacos. O AO também afirma a eficácia do hipericão nas mulheres na pós-menopausa. Conclusão: Existe evidência quanto à eficácia do hipericão na PD ligeira a moderada. Os dados disponíveis parecem ser consistentes quanto à sua boa tolerabilidade, mas também quanto ao risco de interações com outros fármacos. As limitações da recomendação prendem-se essencialmente com o facto dos mecanismos de ação não estarem completamente esclarecidos.

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