
ESTADO DE CONSERVAÇÃO DO CAMURUPIM Megalops atlanticus (ACTINOPTERYGII: MEGALOPIDAE): UMA REVISÃO SISTEMÁTICA ENTRE 2010 E 2019
Author(s) -
Leidiane Priscilla de Paiva Batista,
André Ferreira Porfírio,
Clara Cabral Almeida,
José Ivan Fonteles de Vasconcelos Filho,
Caroline Vieira Feitosa
Publication year - 2020
Publication title -
arquivos de ciências do mar
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 2526-7639
pISSN - 0374-5686
DOI - 10.32360/acmar.v53i1.43105
Subject(s) - humanities , actinopterygii , biology , geography , fish <actinopterygii> , fishery , philosophy
O camurupim Megalops atlanticus (Valenciennes, 1847) é amplamente distribuído em águas tropicais e subtropicais. Devido a sua superexplotação, compõe a lista brasileira de espécies ameaçadas. Realizou-se um levantamento bibliográfico para analisar os estudos sobre M. atlanticus procurando identificar as lacunas de conhecimento, bem como propor medidas que auxiliem o processo de conservação dessa espécie. A seleção dos artigos foi através do protocolo Prisma (Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analyses). O mecanismo de “busca avançada” foi usado nas bases de dados Science Direct, Google Scholar, Scopus e Scielo, com a palavra-chave “Megalops atlanticus”. As variáveis dos artigos foram divididas em três seções: dinâmica populacional, conservação e exploração. Além disso, foram registrados o local e o habitat de cada estudo. Foram selecionados 25 artigos, a maioria publicada em 2018, distribuídos ao longo do continente americano com apenas um trabalho no território brasileiro. O Brasil não possui monitoramento eficaz da sobrexplotação de M. atlanticus, evidenciando que a implementação de programas de monitoramento é prioritária. Mesmo com vulnerabilidade reconhecida, ainda há poucosestudos sobre essa e spécie no Brasil. Pesquisas sobre a biologia da espécie são necessáriaspara auxiliar a sua conservação. Assim, os resultados apresentados podem estimular futuras pesquisas em território brasileiro, contribuindo para a preservação da espécie.Palavras-chave: dinâmica populacional, manejo, Megalopidae.