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Antropogênese e filosofia indígena: o homem e o animal
Author(s) -
Daniel Arruda Nascimento
Publication year - 2021
Publication title -
griot
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2178-1036
DOI - 10.31977/grirfi.v21i2.2399
Subject(s) - philosophy , humanities
Promovendo uma releitura de L’aperto: l’uomo e l’animale de Giorgio Agamben, o presente artigo tem a dupla intenção de expor a máquina antropológica que opera clássica e modernamente a antropogênese e de apresentar aspectos da filosofia indígena (a filosofia produzida e expressada por ameríndios brasileiros) que orientam a relação entre o homem e o animal, bem como entre o humano e animalidade, em contraste. Arriscamos empregar a expressão filosofia indígena, conscientes de que ela pode ser mal recebida, embora tenha o texto uma implícita defesa dessa possibilidade. Entre os interlocutores indígenas, visitamos Gersem Baniwa, Daniel Munduruku e Davi Kopenawa, entre outros. Se o contemporâneo está absolutamente presente e cativa a nossa atenção com as luzes e obscuridades, nada pode ser mais contemporâneo do que o esforço de ampliar os nossos horizontes epistemológicos.

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