z-logo
open-access-imgOpen Access
Gilles Deleuze e Aristóteles: a diferença no feliz momento grego
Author(s) -
Larissa Farias Rezino
Publication year - 2021
Publication title -
griot
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2178-1036
DOI - 10.31977/grirfi.v21i2.2367
Subject(s) - philosophy , physics , humanities
As críticas deleuzianas ao pensamento representacional convergem para o entendimento do pensamento como um processo recognitivo. Reconhecer é pensar. Entre todos os problemas concernentes a tal modelo de pensamento, há um empecilho fundamental na recognição: ela não reconhece aquilo que não cabe em suas premissas previamente estabelecidas e que delimitam a linearidade de um pensamento correto. Assim sendo, a diferença, nos alerta Deleuze, nunca chegou a ser pensada por si mesma. Nessa noção a diferença é apenas uma oposição ao igual. Em um dos seus diálogos com a tradição filosófica, o pensador francês encontrou uma rachadura pontual que tratou a diferença no pensamento do filósofo grego Aristóteles. Um momento em que a diferença emergiu e quase foi considerada por si mesma. Ocasião que Deleuze chamou de “O feliz momento Grego”. É sobre o pensamento aristotélico da diferença, o tal momento grego e a crítica conceitual que Deleuze realiza para compor sua teoria que o artigo irá tratar.

The content you want is available to Zendy users.

Already have an account? Click here to sign in.
Having issues? You can contact us here