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O que dizem os memes da educação na pandemia? Dilemas e possibilidades formativas
Author(s) -
Tânia Lúcia Maddalena,
Dilton Ribeiro Couto,
Marcelle Medeiros Teixeira
Publication year - 2020
Publication title -
revista brasileira de pesquisa (auto)biográfica
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2525-426X
DOI - 10.31892/rbpab2525-426x.2020.v5.n16.p1518-1534
Subject(s) - humanities , covid-19 , sociology , philosophy , medicine , disease , pathology , infectious disease (medical specialty)
O trabalho se propõe a discutir as imagens-dizeres expressos nos memes produzidos no contexto da COVID-19, doençadescoberta na China após casos registrados em dezembro de 2019 pelo novo coronavírus SARS-CoV-2. Devido ao seu alto poder de transmissão, em apenas três meses foi declarada a pandemia pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Em meio ao foco na contenção da circulação do vírus em escala global e às reconfigurações das práticas culturais, cabe a nós, pesquisadores do campo educacional, pensar sobre as implicações dessa pandemia para os processos formativos cotidianos no contexto da cibercultura. Os memes analisados, capturados nas redes sociais Facebook, Twitter e WhatsApp entre os meses de março e junho de 2020, retratam nossa preocupação diante do aumento significativo de instituições de Educação Básica e de Ensino Superior que estão optando pela Educação a Distância (EaD) e por práticas de ensino remoto. Concluímos argumentando que as tecnologias digitais, por si só, não são capazes de revolucionar os processos de ensinar-aprender e que a pandemia pode ser uma oportunidade importante para professoras/es colocarem em prática uma reflexão sobre suas próprias dinâmicas pedagógicas, fazendo da internet um campo de experimentação educacional prazeroso em tempos de isolamento físico.

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