z-logo
open-access-imgOpen Access
AVALIAÇÃO DE DIFERENTES PROCESSOS DE TRATAMENTO VISANDO A REMOÇÃO DE FORMOL PRESENTE EM EFLUENTES DE LABORATÓRIOS ANATÔMICOS
Author(s) -
Luciana Dornelles Venquiaruto,
Rogério Marcos Dallago,
Lariessa Olkoski,
Andressa Franco Denti,
Carolina Elisa Demaman Oro,
Elvis Wisniewski,
Marcelo Luís Migi,
Natália Paroul
Publication year - 2020
Publication title -
vivências
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 1809-1636
DOI - 10.31512/vivencias.v16i31.186
Subject(s) - physics , humanities , nuclear chemistry , chemistry , art
O formaldeído é um dos compostos mais utilizados em várias áreas, desde a saúde até a síntese de materiais. Em termos de aplicação, destaca-se na conservação de peças anatômicas onde é empregado na forma de uma solução a 10% (v/v) e deve ser renovado periodicamente, gerando volumes significativos de efluente com características tóxicas e de difícil tratamento. Em 2017 a URI-Erechim substitui o formol empregado em seu laboratório anatômico, gerando 5.000 litros deste efluente. Na busca por dar um destino adequado, recebeu uma proposta baseada no emprego de metabissulfito de sódio, segundo a qual após neutralização o mesmo poderia ser descartado. Neste contexto, antes da implementação desta metodologia, a qual era onerosa, foi conduzido um estudo de sua viabilidade técnica, objetivo deste trabalho. A metodologia consiste no emprego de 1.350 g de Na2S2O5 para 7,5 litros de efluente em pH 11 por 15 minutos, seguido de redução a pH 7. Paralelamente foram avaliadas outras metodologias: coagulação química com FeCl3 e Al2(SO4)3, ozonição, fenton e destilação. O método proposto demonstrou eficiência na neutralização do formaldeído, no entanto não remove a carga orgânica (COT = 13.673 mg.L-1), inviabilizando seu descarte após tratamento. Além disto demonstrou-se dependente do pH, sendo o processo é reversível, podendo vir a reestabelecer o formaldeído após lançamento ou quando submetido subsequentemente a processos de tratamento, especialmente de coagulação. A metodologia que se mostrou mais viável foi a destilação, pois a mesma permite a recuperação do formaldeído o qual é passível de ser reutilizado em novos processos, reduzindo custos e minimizando impactos ao meio ambiente.

The content you want is available to Zendy users.

Already have an account? Click here to sign in.
Having issues? You can contact us here