
VIABILIDADE DA PRODUÇÃO DO ETANOL CELULÓSICO
Author(s) -
Gabriel Pinfildi Damasceno,
Luciano Donizeti Zaneti,
Daltro Cella
Publication year - 2017
Publication title -
interface tecnológica
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 2447-0864
pISSN - 1807-3980
DOI - 10.31510/infa.v14i2.175
Subject(s) - physics , humanities , chemistry , philosophy
O aquecimento global causado pela emissão dos gases de efeito estufa aponta uma crise ambiental preocupante, levando países a buscarem alternativas como fontes de energias autossustentáveis e limpas. O etanol é uma fonte de energia renovável que pode substituir os combustíveis fósseis. O governo brasileiro assinou o Acordo de Paris propondo aumentar a produção de etanol em 66% até 2030. Para isso, é necessário aumentar a plantação da canade-açúcar e isso provoca grandes discussões quanto ao uso de solo agrícola. Uma alternativa é a produção do etanol de segunda geração, que possibilita aumentar a produção brasileira de etanol em 50% utilizando a mesma quantidade de cana plantada. Este trabalho tem por objetivo apresentar o processo de produção do etanol e comparar o custo de produção entre o etanol de primeira geração (E1G) com o etanol de segunda geração (E2G). Para tanto, realizou-se a descrição de seus processos produtivos e seus respectivos custos de produção. Este estudo baseou-se em pesquisas bibliográficas por meio de artigos, monografias, dissertações, teses e em sites especializados, com o objetivo de produzir informações sobre a produção do etanol celulósico e propiciar novas informações sobre o assunto. Para os especialistas, a produção do E2G será viável até 2020. A dificuldade encontrada na sua produção e o que a encarece é a enzima utilizada no processo de hidrólise. Para baratear esse processo, o governo brasileiro deve investir mais em pesquisa e desenvolvimento, incentivando outros laboratórios a produzirem a enzima, assim como criar novas políticas para utilização do E2G.