
PROFILAXIA PRÉ-EXPOSIÇÃO AO HIV (PrEP)
Author(s) -
Lucas Silva Mantovanelli,
Barbara Ellen Lima Raposo Vilas Boas,
Laisa Maria Lessa Previdi,
André Tomaz Terra Júnior
Publication year - 2021
Publication title -
revista faema
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2179-4200
DOI - 10.31072/rcf.v12i1.927
Subject(s) - human immunodeficiency virus (hiv) , humanities , medicine , philosophy , family medicine
No Brasil, a epidemia do Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) está concentrada em alguns grupos de risco específicos, que correspondem à maior incidência dos casos, como gays e outros homens que fazem sexo com homens (HSH’s), pessoas trans e profissionais do sexo que registraram 65% dos casos em 2017, pensando reduzir o número de infecções pelo HIV, cientistas conseguiram produzir drogas capazes de proteger as células do ataque destes vírus. Essa estratégia é chamada de Profilaxia Pré-Exposição ao HIV (PrEP), é uma associação de dois antirretrovirais que se mostraram seguros em pessoas com maior risco de adquirir a infecção. O objetivo desse estudo foi avaliar a perspectiva dos acadêmicos das ciências da saúde a respeito da PrEP. Trata-se de um estudo epidemiológico observacional quantitativo de caráter descritivo que foi realizado através de questionário autoaplicativo em uma instituição de ensino superior no município de Ariquemes – RO. Os dados foram analisados através do software Microsoft Office Excel 2013®. Os resultados mostraram que a maioria dos estudantes são do curso de Bacharelado em Farmácia (51%), e observou-se que a maioria dos participantes (81%) nunca foram informados sobre esse método de prevenção, 41% não usaria PrEP, 22% abandonaria o uso do preservativo se utilizassem PrEP e 49% não acredita na eficácia do antirretroviral. Constatou-se relevantes os dados alcançados, mostrando a carência de informação sobre métodos preventivos ao HIV. Faz-se necessário que haja divulgação da PrEP pelo Ministério da Saúde, principalmente aos grupos com maior risco de infecção, colaborando assim com as políticas públicas de saúde.