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RELAÇÃO ENTRE EVENTOS TROMBÓTICOS E INFECÇÃO PELA SARS-COV-2: UMA REVISÃO DE LITERATURA
Author(s) -
Tahissa Frota Cavalcante,
Cristefânia Meirú de Lima,
José Erivelton de Souza Maciel Ferreira,
Osmar Rodrigues Paixão Neto,
Rafaella Pessoa Moreira,
Viviane Nóbrega Goularte Azevedo
Publication year - 2021
Publication title -
revista enfermagem atual in derme
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2447-2034
DOI - 10.31011/reaid-2021-v.95-n.34-art.1112
Subject(s) - medicine , gynecology , covid-19 , disease , infectious disease (medical specialty)
Objetivo: apresentar o conhecimento produzido sobre eventos trombóticos e sua relação com a infecção pela SARS-CoV-2. Método: estudo do tipo revisão integrativa da literatura, realizado nos meses de maio e junho de 2020, em quatro bases de dados/bibliotecas virtuais/portais e buscadores acadêmicos, com as seguintes palavras-chave: coronavírus, SARS and thrombus (Pubmed, Cochrane and Science Direct) e Vírus da SARS and Transtornos da Coagulação Sanguínea (Biblioteca Virtual da Saúde). Após a busca, foram encontrados 263 estudos e com o emprego dos critérios de inclusão e exclusão restaram 59 trabalhos. Resultados: os trabalhos mostraram que as chances de ocorrência de eventos trombóticos aumentam em pessoas mais idosas e com comorbidades. Além disso, os eventos trombóticos mais prevalentes nos pacientes acometidos pela doença foram trombose pulmonar microvascular, tromboembolismo venoso de membros inferiores, síndrome coronariana aguda e acidente vascular cerebral. A avaliação e acompanhamento de pacientes, principalmente os internados em Unidade de Terapia Intensiva, no tocante ao seu estado inflamatório e os seus marcadores de hipercoagulabilidade são importantes para a detecção precoce e tomada de decisão para a administração de terapias anticoagulantes. A enfermagem é primordial para o acompanhamento e monitoramento desses pacientes. Considerações finais: embora a incidência dos eventos trombóticos em pessoas com COVID-19 em âmbito mundial já esteja melhor descrita na literatura, ainda é necessário que se produzam mais estudos clínicos e epidemiológicos para melhor explicar essa relação; é importante ainda para que se possa determinar se de fato essa doença pode ser classificada como pertencente ao grupo de doenças vasculares.

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