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Dor pós-operatória em dentes tratados endodonticamente por estudantes de Odontologia, utilizando técnicas manual e reciprocante
Author(s) -
Luciéli Andréia Zajkowski,
Samantha Rodrigues Xavier,
Fábio de Almeida Gomes,
Josué Martos,
Melissa Feres Damian,
Patrícia Maria Poli Kopper,
Fernanda Geraldo Pappen
Publication year - 2020
Publication title -
revista da abeno
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 2595-0274
pISSN - 1679-5954
DOI - 10.30979/rev.abeno.v20i2.990
Subject(s) - humanities , medicine , physics , orthodontics , art
O objetivo do presente estudo foi determinar a frequência e/ou intensidade de dor pós-operatória e os fatores associados a esta ocorrência em tratamentos e retratamentos endodônticos realizados pelas técnicas de instrumentação manual e reciprocante, por estudantes de graduação em Odontologia da Universidade Federal de Pelotas. Para tal, utilizou-se informações dos prontuários de pacientes atendidos por estudantes do último ano de graduação, no período compreendido entre janeiro de 2017 e julho de 2019, totalizando 182 tratamentos. A dor foi registrada por meio da Escala de Avaliação Numérica da Dor (EAND). Considerou-se como variáveis preditivas no desfecho de dor pós-operatória: dente, número de canais, sintomas, coroa dentária, tratamento indicado e índice periapical radiográfico. Como variáveis relativas aos tratamentos, técnica de instrumentação, número de sessões e limite apical de instrumentação.  Havia relato de dor no momento do tratamento em 28% dos prontuários, enquanto 11,5% não reportaram dor prévia. Em 149 casos (81,9%) incluídos neste estudo não foi relatada a ocorrência de dor pós-operatória, enquanto dor leve foi relatada em 17 casos (9,3%), moderada em 6 (3,3%) e intensa em 10 (5,5%). Em 67,4% dos casos dos dentes foram tratados até a marcação 0 do localizador apical, enquanto em 32,6% o comprimento foi estabelecido a 1mm desta marcação. Não houve associação entre o tipo de tratamento realizado e a ocorrência de dor pós-operatória (p=0,206). Conclui-se que, entre os fatores avaliados, apenas a sintomatologia prévia apresentou associação com a maior frequência de dor pós operatória.

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